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28/09/2005
-
16h14
O Iberostar Grand Amazon, barco-hotel cinco estrelas que navega pelos rios Negro e Solimões desde maio na Amazônia, com saídas todas as quintas e domingos, decidiu suspender seus cruzeiros a partir do dia 6 de outubro. O motivo é o nível muito baixo dos rios locais --a região amazônica enfrenta uma das maiores secas de sua história.
De acordo com o diretor executivo da Sociedade de Navegação, Portos e Hidrovias (SNPH), Rildo Oliveira, "esta é a maior seca dos últimos 60 anos". Segundo a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), do Ministério de Minas e Energia, desde junho as chuvas vêm diminuindo na região. Em agosto atingiu 50% a menos que a média histórica, que é de 57,9 milímetros.
A falta prolongada de chuvas nas calhas dos rios Solimões, no Amazonas, e Madeira, em Rondônia, está acelerando a descida das águas dos afluentes dos rios e deixando cidades da região amazônica praticamente isoladas.
Segundo Javier Estelrich, diretor geral da Iberostar no Brasil, atualmente é inviável navegar. "O calado do Iberostar possui 1,60m e navega em profundidades de até 5m, mas como o Rio Solimões já registra 1,20m em alguns pontos, é impossível passar com uma embarcação do porte do Iberostar, que pesa 2,2 mil toneladas, por determinados trechos".
A empresa esclarece que, inicialmente, testou novos percursos, mas concluiu que a qualidade do tour acabaria comprometida.
A Iberostar irá, assim, entrar em contato com clientes e agências de viagem para cancelar todas as reservas até 17 de novembro, data em que o período de seca estará terminado, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Os clientes que compraram pacotes para os cruzeiros de três, quatro ou sete dias pela região poderão entrar em contato com a área comercial da empresa para tirar dúvidas, alterar datas de viagens ou pedir reembolso. O telefone de contato é o 0/xx/21/3325-0351.
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Seca nos rios da Amazônia faz barco-hotel suspender tours
da Folha OnlineO Iberostar Grand Amazon, barco-hotel cinco estrelas que navega pelos rios Negro e Solimões desde maio na Amazônia, com saídas todas as quintas e domingos, decidiu suspender seus cruzeiros a partir do dia 6 de outubro. O motivo é o nível muito baixo dos rios locais --a região amazônica enfrenta uma das maiores secas de sua história.
De acordo com o diretor executivo da Sociedade de Navegação, Portos e Hidrovias (SNPH), Rildo Oliveira, "esta é a maior seca dos últimos 60 anos". Segundo a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), do Ministério de Minas e Energia, desde junho as chuvas vêm diminuindo na região. Em agosto atingiu 50% a menos que a média histórica, que é de 57,9 milímetros.
A falta prolongada de chuvas nas calhas dos rios Solimões, no Amazonas, e Madeira, em Rondônia, está acelerando a descida das águas dos afluentes dos rios e deixando cidades da região amazônica praticamente isoladas.
Segundo Javier Estelrich, diretor geral da Iberostar no Brasil, atualmente é inviável navegar. "O calado do Iberostar possui 1,60m e navega em profundidades de até 5m, mas como o Rio Solimões já registra 1,20m em alguns pontos, é impossível passar com uma embarcação do porte do Iberostar, que pesa 2,2 mil toneladas, por determinados trechos".
A empresa esclarece que, inicialmente, testou novos percursos, mas concluiu que a qualidade do tour acabaria comprometida.
A Iberostar irá, assim, entrar em contato com clientes e agências de viagem para cancelar todas as reservas até 17 de novembro, data em que o período de seca estará terminado, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Os clientes que compraram pacotes para os cruzeiros de três, quatro ou sete dias pela região poderão entrar em contato com a área comercial da empresa para tirar dúvidas, alterar datas de viagens ou pedir reembolso. O telefone de contato é o 0/xx/21/3325-0351.
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