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05/01/2006
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10h49
Enviado especial da Folha de S.Paulo à Península de Maraú (BA)
Um lugar onde é desnecessário disputar um espaço na areia para fincar o guarda-sol, o celular não pega, o banho quente não existe, a luz elétrica não faz falta e as agências bancárias são itens de luxo. Nesse paraíso primitivo baiano chamado de península de Maraú, o viajante descansa e se aventura em passeios ao estilo do tempo das caravelas.
O forasteiro também prova caranguejos e polvos frescos, vê o cultivo de seringueiras, dendê, cravo-da-índia, pupunha, cacau e mandioca e acompanha os locais na feitura de artesanato como coco e piaçava. Também se impressiona com a técnica artesanal de construção de enormes embarcações e com várias casa feita de conchas.
Essa é apenas uma mostra atualizada do dia-a-dia dos primeiros habitantes da baía de Camamu, os índios tupiniquins, que batizaram a região de Mayrahu. A natureza que os nativos desfrutavam ainda permanece intacta --para o deleite dos turistas.
Localizada na costa do Dendê, com, claro, muitos dendezeiros, além de coqueiros e cacaueiros, a península fica em uma das extremidades da baía de Camamu --que separa esse braço de terra do continente.
O que não falta ao turista na península são lugares para desbravar, a partir das praias de Três Coqueiros e Taipu de Fora: há cerca de 40 km de praias desertas e arrecifes de corais, que formam piscinas naturais, ilhas e cachoeiras.
Os organizadores dos passeios se preocupam em mostrar o cotidiano dos cerca de 3.000 moradores da região, com visitas a engenhos de mandioca e de dendê, caminhadas nas trilhas de mata atlântica, mergulhos em cachoeiras, idas a praias desertas e um passeio pelo manguezal.
Acesso difícil
Em Maraú, tudo é muito rústico, e chegar lá com uma operadora de turismo facilita a vida, porque não há serviços regulares de transporte. Mas é preciso ligar antes de embarcar e combinar o traslado: você não encontrará guichês das agências nos aeroportos.
A partir de Salvador, há vôos, com duração de 50 minutos, com destino à península (utilizando a pista de pouso do Kiaroa Resort, na praia de Bombaça), às quartas, às sextas e aos domingos.
Por terra, há duas opções: até Camamu e, de lancha, para Barra Grande, distrito do município de Maraú; ou até Itacaré e, de lá, passando pela parte sul da península, até a praia de Taipu de Fora. No primeiro caso, para chegar aos hotéis (que se espalham, além de Barra Grande, pelas praias de Ponta do Mutá, Taipu de Fora, Cassange e Saquaíra), atravessando estradas de terra, é preciso alugar um carro 4x4. Por isso é melhor viajar acompanhado, já que, se não houver grupos formados, será preciso pagar --caro-- por um traslado privativo.
Para o viajante solitário, a alternativa é usar o serviço da pousada Lagoa do Cassange, que transporta hóspedes e não-hóspedes para as praias do Cassange e de Taipu de Fora e cobra a partir de R$ 136.
O repórter-fotográfico Fernando Donasci viajou a convite da operadora Ambiental e das companhias aéreas Gol e Aero Star.
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Em Maraú, energia elétrica não faz falta
FERNANDO DONASCIEnviado especial da Folha de S.Paulo à Península de Maraú (BA)
Um lugar onde é desnecessário disputar um espaço na areia para fincar o guarda-sol, o celular não pega, o banho quente não existe, a luz elétrica não faz falta e as agências bancárias são itens de luxo. Nesse paraíso primitivo baiano chamado de península de Maraú, o viajante descansa e se aventura em passeios ao estilo do tempo das caravelas.
F. Donasci/Folha Imagem |
Turistas caminham rumo à praia de Taipu de Fora |
Essa é apenas uma mostra atualizada do dia-a-dia dos primeiros habitantes da baía de Camamu, os índios tupiniquins, que batizaram a região de Mayrahu. A natureza que os nativos desfrutavam ainda permanece intacta --para o deleite dos turistas.
Localizada na costa do Dendê, com, claro, muitos dendezeiros, além de coqueiros e cacaueiros, a península fica em uma das extremidades da baía de Camamu --que separa esse braço de terra do continente.
F. Donasci/Folha Imagem |
Turista na Ilha da Pedra Furada |
Os organizadores dos passeios se preocupam em mostrar o cotidiano dos cerca de 3.000 moradores da região, com visitas a engenhos de mandioca e de dendê, caminhadas nas trilhas de mata atlântica, mergulhos em cachoeiras, idas a praias desertas e um passeio pelo manguezal.
Acesso difícil
Em Maraú, tudo é muito rústico, e chegar lá com uma operadora de turismo facilita a vida, porque não há serviços regulares de transporte. Mas é preciso ligar antes de embarcar e combinar o traslado: você não encontrará guichês das agências nos aeroportos.
A partir de Salvador, há vôos, com duração de 50 minutos, com destino à península (utilizando a pista de pouso do Kiaroa Resort, na praia de Bombaça), às quartas, às sextas e aos domingos.
Por terra, há duas opções: até Camamu e, de lancha, para Barra Grande, distrito do município de Maraú; ou até Itacaré e, de lá, passando pela parte sul da península, até a praia de Taipu de Fora. No primeiro caso, para chegar aos hotéis (que se espalham, além de Barra Grande, pelas praias de Ponta do Mutá, Taipu de Fora, Cassange e Saquaíra), atravessando estradas de terra, é preciso alugar um carro 4x4. Por isso é melhor viajar acompanhado, já que, se não houver grupos formados, será preciso pagar --caro-- por um traslado privativo.
Para o viajante solitário, a alternativa é usar o serviço da pousada Lagoa do Cassange, que transporta hóspedes e não-hóspedes para as praias do Cassange e de Taipu de Fora e cobra a partir de R$ 136.
O repórter-fotográfico Fernando Donasci viajou a convite da operadora Ambiental e das companhias aéreas Gol e Aero Star.
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