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05/01/2006
-
10h52
Enviado especial da Folha de S.Paulo à Península de Maraú (BA)
A 17 km de Itacaré e a 200 km de Salvador, a península de Maraú ainda sobrevive ao turismo predatório. Ali ainda não se avistam latas de refrigerantes vazias e pacotes de salgadinhos jogados na areia, o que acontece na sua vizinha mais pop. Não há diversos guarda-sóis enfileirados nem muita gente disputando o metro quadrado de areia. Ainda há praias desertas.
Muito da tranqüilidade do local se deve à atuação dos hotéis ali instalados, que buscam estimular um turismo mais consciente dos danos ao ambiente. Uma dessas pousadas, a da Lagoa do Cassange --próxima a uma lagoa de água azul que a batiza-- quer mostrar aos hóspedes a beleza simples que existe por lá.
Maraú encanta pela paisagem e pela possibilidade de olhar para os dois lados e não ver ninguém. No entanto, nesse momento, passa pela cabeça: "Quanto tempo isso vai durar?".
A pergunta é inevitável ao observar o que aconteceu a Porto Seguro, à vizinha Itacaré e a Morro de São Paulo, três lugares próximos da capital baiana que foram tomados por multidões, pelo turista que joga garrafa na areia e no mar. Locais nos quais a infra-estrutura não comporta a quantidade de visitantes, onde falta água e coleta de lixo.
A península de Maraú quer o aumento do turismo --que traz benefícios aos moradores-- sem torná-lo massificado. Enquanto o modelo dá certo, é possível caminhar pela praia e não ver pegadas. Não há TV, o celular não pega na maior parte da região, ar-condicionado não existe e banco e banca de jornal estão a quilômetros de distância. A energia é a luz solar --e apenas o suficiente para acender as lâmpadas-, mas ninguém reclama disso.
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FERNANDO DONASCIEnviado especial da Folha de S.Paulo à Península de Maraú (BA)
A 17 km de Itacaré e a 200 km de Salvador, a península de Maraú ainda sobrevive ao turismo predatório. Ali ainda não se avistam latas de refrigerantes vazias e pacotes de salgadinhos jogados na areia, o que acontece na sua vizinha mais pop. Não há diversos guarda-sóis enfileirados nem muita gente disputando o metro quadrado de areia. Ainda há praias desertas.
Muito da tranqüilidade do local se deve à atuação dos hotéis ali instalados, que buscam estimular um turismo mais consciente dos danos ao ambiente. Uma dessas pousadas, a da Lagoa do Cassange --próxima a uma lagoa de água azul que a batiza-- quer mostrar aos hóspedes a beleza simples que existe por lá.
Maraú encanta pela paisagem e pela possibilidade de olhar para os dois lados e não ver ninguém. No entanto, nesse momento, passa pela cabeça: "Quanto tempo isso vai durar?".
A pergunta é inevitável ao observar o que aconteceu a Porto Seguro, à vizinha Itacaré e a Morro de São Paulo, três lugares próximos da capital baiana que foram tomados por multidões, pelo turista que joga garrafa na areia e no mar. Locais nos quais a infra-estrutura não comporta a quantidade de visitantes, onde falta água e coleta de lixo.
A península de Maraú quer o aumento do turismo --que traz benefícios aos moradores-- sem torná-lo massificado. Enquanto o modelo dá certo, é possível caminhar pela praia e não ver pegadas. Não há TV, o celular não pega na maior parte da região, ar-condicionado não existe e banco e banca de jornal estão a quilômetros de distância. A energia é a luz solar --e apenas o suficiente para acender as lâmpadas-, mas ninguém reclama disso.
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