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19/01/2006 - 13h54

Chile: Mercado lembra viagem pelo Pacífico

MARCELO TOLEDO
Enviado especial da Folha de S.Paulo ao Chile

Entre mesas, cadeiras, músicos, pessoas, camisas, bonés e suvenires, quem se aventurar no Mercado Central de Santiago se sentirá em uma viagem pelo Pacífico. Lá encontrará iguarias bem distintas, como algas marinhas inexistentes por aqui, fungos e aranhas-do-mar. Também verá a cochalluyo, uma erva rica em iodo e que pode ser servida cozida ou em saladas, ou o fungo callompa, que combate reumatismo e é indicado --pelos vendedores-- para quem tem conjuntivite. Os preços são R$ 4 e R$ 10, respectivamente.

Existem barracas de todas as formas e gostos. E como há boxes! Vendem de tudo o que se possa imaginar, de camisetas e CDs a feijão branco e palitos de dentes. Mas também são oferecidos pratos sofisticados, como a centolla, uma espécie de caranguejo gigante da Patagônia do Chile, a US$ 80 o prato. Tudo isso ao som de música andina, com grupos tocando à espera de aplausos e gorjetas.

O mercado, construído em 1872 originalmente com a função de receber exposições de arte, só não é um local recomendado para quem está com pouca paciência: em menos de 30 segundos, o repórter da Folha foi abordado por oito garçons de restaurantes diferentes, com insistentes convites para almoçar, às 9h20. Nos restaurantes das redondezas a refeição custa em média 12 mil pesos (cerca de R$ 48), com entrada, vinho e prato principal.

O mercado é só uma das atrações da cidade que se prepara para comemorar o bicentenário de independência, em 2010, e que, por isso, mais parece um canteiro de obras. Com aspectos tradicionais, como a cor cinza que caracterizou a capital nos últimos anos, um tom de modernidade está sendo aplicado em Santiago, com a reurbanização e abertura de grandes avenidas. O palácio presidencial de La Moneda passou por reformas e ganhou cor branca, que substituiu o cinza.

O país quer ampliar o turismo, e o principal objetivo da CPT (Corporação de Promoção Turística) é atrair os brasileiros. Hoje, o Brasil ocupa a terceira posição entre os visitantes sul-americanos, atrás de argentinos e peruanos --no último caso, no entanto, são muito mais imigrantes que turistas.

"O turista do Brasil tem um grande potencial", disse Claudio Sances Olivares, diretor da CPT. De janeiro a agosto do ano passado, 109.257 brasileiros visitaram o Chile, contra 77.445 no mesmo período de 2004. O "turista de verão" ainda pode visitar em Santiago a catedral, o museu de Belas Artes e a praça de Armas, sempre seguido pelos "olhos" da cordilheira.

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