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04/05/2006 - 11h22

México: Cidades históricas e picos guiam a viagem

HELOISA LUPINACCI
Enviada especial da Folha de S.Paulo ao México

Uma viagem de 470 km, que, se feita de uma vez só, demora cerca de seis horas, liga a Cidade do México a Oaxaca e, de lambuja, passa pelos três maiores picos do país, por Puebla, importante cidade histórica, e pela maior pirâmide do mundo, a de Cholula.

A primeira parte da rota, que concentra todos esses pontos, se dá na rodovia México-150D, via de pista dupla e alguns pedágios.

Logo no começo da viagem já despontam no horizonte o segundo e o terceiro maiores picos do país: são os vulcões Popocatépetl e Iztaccihuatl. Todo começo de ano, o Popocatépetl sopra fumaça.

A primeira parada é Puebla, quarta maior cidade do país, que tem um zócalo dos sonhos, em que vendedores de balões fazem bolhas de sabão, crianças correm em volta do chafariz e uma banda toca canções tradicionais.

Puebla, que fica a 123 km da Cidade do México, merece duas noites da viagem. Dali, o viajante pode ir a Cholula para ver a maior pirâmide do mundo e a Tlaxcala, pequenina, com um centro colonial bem preservado e algumas edificações importantes.

Pouco antes de entrar na México-190, a segunda parte da viagem, avista-se o pico Orizaba, o maior do país, com o topo coberto de neve. O trecho da viagem na México-190 tem outro enfoque: o forte aqui são as paisagens. O terreno da região fica acidentado, com vales, chapadas e morros. Há mirantes bem localizados para apreciar a paisagem.

De Puebla a Oaxaca, são cerca de quatro horas.

Múltiplas

As estradas que ligam as principais cidades mexicanas são sempre, no mínimo, múltiplas de dois. No país há a opção de pegar a estrada "cuota" --que tem pedágios-- e a "libre", de graça.
As "cuotas" são mais bem conservadas, têm pista dupla e passam fora das cidades. Nelas, há mais placas e menos buracos.

As "libres" têm pista simples, curvas, costuram o centro de todas as cidadezinhas no caminho e podem ser definidas como uma seqüência de buracos.

Mas uma não é necessariamente melhor do que a outra. Por um lado, as "cuotas" atraem pela segurança e pela facilidade --nelas dificilmente o turista vai se perder. Por outro, as "libres" são um bom passeio, uma vez que os passageiros acabam vendo, pela janela, a vida mais cotidiana. E, se algo saltar aos olhos, basta estacionar.

A melhor maneira de equilibrar é percorrer trechos curtos em "libre" e trechos mais longos em "cuota". Vale lembrar que o tempo de viagem pode ser multiplicado por dois ou três quando for percorrida a estrada gratuita.

Para viajar com tranqüilidade, o melhor é comprar o Guia Roji (155 pesos, em bancas de jornal), guia das estradas do país.

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