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22/06/2006 - 11h42

Interior de SP: Morros guardam trilhas, grutas e mirante

MARISTELA DO VALLE
FABRÍCIA FURUZAVA
Colaboração para a Folha de S.Paulo, em Bragança Paulista (SP)

Os morros de Bragança, avistados já da rodovia Fernão Dias, escondem matas, grutas e nascentes: um cenário estimulante para praticar esportes de aventura. Os picos que mais se destacam no horizonte são o Leite Sol, o Guaripocaba e o Lopo, também conhecido como montanha do Gigante, por causa do seu formato, e localizado no município de Vargem, antigo distrito de Bragança.

Vale a pena subir esses picos, seja por meio de uma caminhada ou de uma escalada radical. Ao chegar a um desses lugares e olhar à sua volta, o aventureiro fica impressionado com a imensidão do verde --salpicado de cidades como Atibaia, Joanópolis e Vargem.

A trilha que leva a algumas das grutas do Guaripocaba começa num pequeno bairro rural de mesmo nome. Logo no início é preciso atravessar um riachinho de água cristalina, que desce o morro em direção ao rio Jacareí. "Geralmente esses veios se concentram nas regiões de mata fechada", explica o guia Francisco Assis da Conceição, mais conhecido como Chico, praticante de trekking e conhecedor das trilhas.

O pico do Guaripocaba tem diversas nascentes e pequenas quedas-d'água. Conforme a altitude aumenta, a paisagem muda, e as paradas servem mais para contemplar a natureza do que para recuperar o fôlego. Na primeira gruta já dá para escutar um barulhinho de água. A gruta, aliás, parece não ter fim. Conforme você entra pelas fendas, descobre plantas, bromélias e musgos.

No caminho para a segunda gruta, a surpresa: uma árvore de mais de cem anos. Para abraçá-la, são necessárias cinco pessoas. Chico costuma dizer que ela é a protetora da trilha, que, a propósito, é tranqüila.

Bem maior que a primeira, a segunda gruta tem vista para o vale e para o bairro do Guaripocaba. No horizonte, dá para ver o perfil do gigante que apelida a serra do Lopo.

Desse ponto, é possível escolher entre dois caminhos para chegar à gruta da Nascente: continuar a mesma trilha ou atravessar uma fenda. Radical, essa última opção exige lanterna e coragem para escalar o trecho final com a ajuda de cipós.

O final é compensador. O barulho da água é bem próximo, mas a nascente é difícil de ser encontrada. Por isso vale a pena visitar o local com alguém que conheça bem a área.

Entroncamento

A região bragantina tem trilhas com vários níveis de dificuldade. Cada uma tem sua própria característica, embora o verde prevaleça em todas. As mais curtas levam meia hora para serem percorridas, e as mais longas, até sete horas. Interessados em fazer uma dessas trilhas podem procurar a Associação da Montanha pelo telefone 0/xx/11/4033-0352. A entidade é responsável pelas principais vias da região, pela preservação dos picos e pela segurança dos praticantes.

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