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07/09/2006 - 12h01

Bahia: Badalação de Porto Seguro é rodeada de tranqüilidade

MÁRCIO FREITAS
Enviado especial da Folha de S.Paulo à Bahia

Porto Seguro é o lugar das baladas até o sol raiar, das viagens de formatura do ensino médio, do axé e dos pacotes mais baratos dentro do Brasil --o mais em conta, de uma semana, custa R$ 499, com aéreo. O lado pop da cidade se mostra na Passarela do Álcool, onde transpiram axé e manifestações populares; a cara e a gastronomia sofisticadas se apresentam no distrito de Trancoso, reduto de celebridades. Já os descolados vão achar o seu lugar ao sol ou à lua em Arraial D'Ajuda.

Com 37 mil leitos, Porto Seguro tem boa comida, agito e praias que até poderiam estar em vários cantos do litoral brasileiro. Mas há algo que nenhuma outra cidade do Brasil tem: a história do descobrimento.

Primeiro núcleo habitacional do país, o centro histórico de Porto Seguro foi fundado ainda no século 16, quando trouxeram de Portugal o marco do Descobrimento, e se consolidou com a construção da igreja de Nossa Senhora da Pena, de 1535. Essa igreja exibe uma torre em louça de Macau e imagens sacras dos séculos 16 e 17.

Também está no centro histórico a Casa de Câmara e Cadeia, de 1772, que hoje abriga o museu de Porto Seguro, onde há informações e peças da época do descobrimento. Recentemente foi restaurada uma vila de casario onde hoje funcionam lojas de artesanato.

Todo esse patrimônio foi tombado em 1973 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artistico Nacional (Iphan) e reconhecido pela Unesco como patrimônio da humanidade desde 2000.

O turista se diverte também no centro histórico, onde pode assistir e participar de uma aula de capoeira antes de provar um dos mais tradicionais acarajés da cidade, servido por "dona" Neusa, que está há 18 anos no local. Há artesãos que aprenderam a tarefa com os pais e ajudam no orçamento da família vendendo suas peças de madeira entalhada.

Noites festivas

Como não podia deixar de ser, no berço do axé a noite é longa, com festas até o dia amanhecer. Uma das casas noturnas mais interessantes fica numa ilha no rio Buranhém. Oficialmente é a ilha Pacuio, mas, nas noites de sexta-feira, ela vira a ilha dos Aquários (0/xx/ 73/3268-2828; R$ 35 por pessoa). É preciso tomar o barco no final da Passarela do Álcool.

Com vários ambientes, a casa é decorada com um aquário com espécies das mais diversas, como uma lagosta gigante e tubarões. O lugar toca MPB, forró e música eletrônica. O destaque são os shows de axé que acontecem nesse ponto de encontro de freqüentadores com média de idade de 18 anos.

Como opção, à beira-mar acontecem os luaus --com música (quase sempre axé e forró), mesas de frutas, decoração tropical e fogueiras-, oferecidos por algumas casas noturnas.

Outro lugar onde a noite não passa batida é a Passarela do Álcool. Sob o domínio do axé, nessa rua ficam as bancas informais que vendem de tudo: roupas, artesanato e a bebida que fez sua fama no lugar, o "capeta", feita da mistura de pó de guaraná, pinga e leite condensado.

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