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21/09/2006
-
12h42
Enviada especial da Folha de S.Paulo à Turquia
Poucas coisas traduzem tão bem o "estar na Turquia" quanto passear pelas intrincadas alamedas dos bazares de Istambul --e delas sair abarrotado de artigos sem ter muita certeza sobre como eles foram parar em suas mãos.
Mesmo que seu objetivo não seja fazer compras, algumas horas em um bazar são necessárias para entender um pouco da cultura do país.
Dos falantes vendedores aos incontáveis chás de maçãs que lhe serão oferecidos, passando pelos aromas instigantes que se confundem no ar, poucas coisas refletem tão bem a Turquia.
Com corredores que por vezes se assemelham aos de um shopping center e que em um e outro canto lembram a rua 25 de Março, em São Paulo, ou uma feira de rua, é possível achar de quase tudo nas pequenas lojas e estandes.
Nem todos os artigos são de boa qualidade, claro, mas com um olhar mais atento e alguma resolução para não se deixar levar pelas sempre simpáticas palavras dos vendedores é possível encontrar coisas que valham a pena.
De prosaico, camisetas e bijuterias aos borbotões. De "típico" --ou do que o turista espera encontrar em um bazar turco-- narguilés, lanternas, louça, tapetes, bolsinhas. Ainda é possível achar boas peças em cerâmica --em alguns casos, pintadas à mão-- e couro. E, claro, as frutas secas, os temperos, os chás e os doces típicos.
De comum, a pechincha. Nada sai pelo preço inicial. Com um pouco de paciência e rapidez na hora de fazer contas --sobretudo se você está interessado em levar mais de um artigo-, é possível ganhar descontos de 80%.
Negociar em liras turcas e lembrar que sua renda é em reais --e não em dólares, euros ou libras-- sempre ajuda. Aliás, dizer que é brasileiro e ouvir os turcos discorrerem fascinados sobre futebol é quase uma garantia de um bom negócio, de um brinde ou, no mínimo, de um tratamento especial.
Os bazares mais conhecidos de Istambul são o Grande Bazar e o bazar de Especiarias. O primeiro é um centenário aglomerado de mais de 4.000 lojas e bancas situadas em uma imensa área murada e coberta encravada no coração da cidade. O de Especiarias, de frente para o Bósforo, é uma tentação para quem gosta de comer e/ou de cozinhar. Apesar do nome, ele não se restringe a temperos, parecendo mais uma enorme feira livre onde é possível receber lições culinárias preciosas e provar chás e doces exóticos.
O risco maior é que a insistência dos vendedores, o cuidado com que eles embalam todos os produtos que você compra e a infindável prova de guloseimas e doação de brindes levem-no a exagerar na empolgação. Lembre-se da hora de voltar. As companhias aéreas estão cada vez mais duras com o excesso de bagagem.
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Turquia: Bazares guardam alma turca e pechinchas
LUCIANA COELHOEnviada especial da Folha de S.Paulo à Turquia
Poucas coisas traduzem tão bem o "estar na Turquia" quanto passear pelas intrincadas alamedas dos bazares de Istambul --e delas sair abarrotado de artigos sem ter muita certeza sobre como eles foram parar em suas mãos.
Mesmo que seu objetivo não seja fazer compras, algumas horas em um bazar são necessárias para entender um pouco da cultura do país.
Dos falantes vendedores aos incontáveis chás de maçãs que lhe serão oferecidos, passando pelos aromas instigantes que se confundem no ar, poucas coisas refletem tão bem a Turquia.
Com corredores que por vezes se assemelham aos de um shopping center e que em um e outro canto lembram a rua 25 de Março, em São Paulo, ou uma feira de rua, é possível achar de quase tudo nas pequenas lojas e estandes.
Nem todos os artigos são de boa qualidade, claro, mas com um olhar mais atento e alguma resolução para não se deixar levar pelas sempre simpáticas palavras dos vendedores é possível encontrar coisas que valham a pena.
De prosaico, camisetas e bijuterias aos borbotões. De "típico" --ou do que o turista espera encontrar em um bazar turco-- narguilés, lanternas, louça, tapetes, bolsinhas. Ainda é possível achar boas peças em cerâmica --em alguns casos, pintadas à mão-- e couro. E, claro, as frutas secas, os temperos, os chás e os doces típicos.
De comum, a pechincha. Nada sai pelo preço inicial. Com um pouco de paciência e rapidez na hora de fazer contas --sobretudo se você está interessado em levar mais de um artigo-, é possível ganhar descontos de 80%.
Negociar em liras turcas e lembrar que sua renda é em reais --e não em dólares, euros ou libras-- sempre ajuda. Aliás, dizer que é brasileiro e ouvir os turcos discorrerem fascinados sobre futebol é quase uma garantia de um bom negócio, de um brinde ou, no mínimo, de um tratamento especial.
Os bazares mais conhecidos de Istambul são o Grande Bazar e o bazar de Especiarias. O primeiro é um centenário aglomerado de mais de 4.000 lojas e bancas situadas em uma imensa área murada e coberta encravada no coração da cidade. O de Especiarias, de frente para o Bósforo, é uma tentação para quem gosta de comer e/ou de cozinhar. Apesar do nome, ele não se restringe a temperos, parecendo mais uma enorme feira livre onde é possível receber lições culinárias preciosas e provar chás e doces exóticos.
O risco maior é que a insistência dos vendedores, o cuidado com que eles embalam todos os produtos que você compra e a infindável prova de guloseimas e doação de brindes levem-no a exagerar na empolgação. Lembre-se da hora de voltar. As companhias aéreas estão cada vez mais duras com o excesso de bagagem.
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