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28/09/2006
-
10h03
Enviado especial da Folha de S.Paulo a Corumbá (MS)
Corumbá não é apenas uma cidade de passagem para quem vai à Bolívia ou ao Peru. Tampouco se restringe ao famoso turismo de pesca no rio Paraguai, que beira a cidade.
Roteiros de ecoturismo, ainda que incipientes, fazem da cidade um ponto estratégico para quem deseja conhecer o Pantanal. A novidade é que tais roteiros estão sendo estruturados a partir de barcos-hotéis.
Muito usados para a pesca, além de servirem de base de apoio, os barcos se embrenham pelo rio Paraguai, descortinando o universo pantaneiro.
No barco, é possível trocar varas por câmeras para fisgar os melhores momentos das belas fauna e flora locais --participando de um safári atrás de ariranhas, jaguatiricas e tuiuiús--, além de visitar atrações históricas em solo firme.
Nesse caso, conta-se com o apoio das voadeiras que funcionam como um "táxi". Levam o passageiro para a margem do rio, no ponto mais próximo para tomar outra condução para visitar fazendas, parques e as construções históricas, como o forte Coimbra e o forte Junqueira e a própria cidade de Corumbá, que merece atenção.
Fundada em 1778, ela é recheada de marcas históricas, com casarões coloniais e um traçado urbano singular. Há também uma produção artesanal e cultural interessante.
Embarcação
Os cruzeiros fluviais são feitos em barcos simples, porém completos. Incluem três noites a bordo e uma em algum hotel fazenda. Os camarotes têm ar-condicionado e banheiro. No deque, é possível encontrar até esteiras e bicicletas ergométricas. E não é preciso se preocupar com enjôo a bordo: o rio Paraguai é sempre calmo, ideal para uma navegação tranqüila.
Mas, se a sua procura é por luxo, essa não é a melhor opção. Os barcos-hotéis apostam no conforto, mas também na simplicidade. Os quartos são pequenos, assim como os banheiros. A água, captada do rio, apesar do tratamento básico, possui uma cor barrenta. A comida é bem feita, mas repetitiva. E os geradores de energia às vezes se cansam; é normal ficar no escuro dezenas de minutos à noite.
De todos os tamanhos, os barcos-hotéis são adaptados para receber de duas a 80 pessoas. Como eles navegam à noite, é possível chegar em lugares distantes um do outro em dias consecutivos. A viagem fica proveitosa, e os dias, intensos.
O repórter-fotográfico Leonardo Wen viajou a convite da Ambiental Expedições
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MS: Corumbá quer virar rota de ecoturista
LEONARDO WENEnviado especial da Folha de S.Paulo a Corumbá (MS)
Corumbá não é apenas uma cidade de passagem para quem vai à Bolívia ou ao Peru. Tampouco se restringe ao famoso turismo de pesca no rio Paraguai, que beira a cidade.
Roteiros de ecoturismo, ainda que incipientes, fazem da cidade um ponto estratégico para quem deseja conhecer o Pantanal. A novidade é que tais roteiros estão sendo estruturados a partir de barcos-hotéis.
Leonardo Wen/FI |
Vista aérea do rio Paraguai |
No barco, é possível trocar varas por câmeras para fisgar os melhores momentos das belas fauna e flora locais --participando de um safári atrás de ariranhas, jaguatiricas e tuiuiús--, além de visitar atrações históricas em solo firme.
Nesse caso, conta-se com o apoio das voadeiras que funcionam como um "táxi". Levam o passageiro para a margem do rio, no ponto mais próximo para tomar outra condução para visitar fazendas, parques e as construções históricas, como o forte Coimbra e o forte Junqueira e a própria cidade de Corumbá, que merece atenção.
Fundada em 1778, ela é recheada de marcas históricas, com casarões coloniais e um traçado urbano singular. Há também uma produção artesanal e cultural interessante.
Embarcação
Os cruzeiros fluviais são feitos em barcos simples, porém completos. Incluem três noites a bordo e uma em algum hotel fazenda. Os camarotes têm ar-condicionado e banheiro. No deque, é possível encontrar até esteiras e bicicletas ergométricas. E não é preciso se preocupar com enjôo a bordo: o rio Paraguai é sempre calmo, ideal para uma navegação tranqüila.
Mas, se a sua procura é por luxo, essa não é a melhor opção. Os barcos-hotéis apostam no conforto, mas também na simplicidade. Os quartos são pequenos, assim como os banheiros. A água, captada do rio, apesar do tratamento básico, possui uma cor barrenta. A comida é bem feita, mas repetitiva. E os geradores de energia às vezes se cansam; é normal ficar no escuro dezenas de minutos à noite.
De todos os tamanhos, os barcos-hotéis são adaptados para receber de duas a 80 pessoas. Como eles navegam à noite, é possível chegar em lugares distantes um do outro em dias consecutivos. A viagem fica proveitosa, e os dias, intensos.
O repórter-fotográfico Leonardo Wen viajou a convite da Ambiental Expedições
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