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25/05/2002 - 17h21

Japão e Coréia: Sobre amor e filhos

ANA LUCIA BUSCH
Diretora-executiva da Folha Online
CAIO VILELA
Especial para a Folha de S.Paulo

32. O nome da felicidade
Os nomes dos filhos têm sempre significado próprio e estão ligados ao futuro com que os pais sonham. Na Coréia, isso é levado tão a sério que alguns casais chegam a recorrer aos serviços de um "criador de nomes", um profissional cada vez mais raro cuja única função é combinar palavras para criar nomes que tragam felicidade e prosperidade às crianças.

33. O primeiro ano
Quando completa um ano, a criança coreana é considerada uma vencedora, uma sobrevivente. A tradição tem a ver com a alta taxa de mortalidade infantil registrada pelo país décadas atrás. Por motivo semelhante, o aniversário de 60 anos também é comemorado com toda a pompa.

34. Kim nunca casa com Kim
Cerca de 21% da população coreana se chama Kim, 14%, Lee (or Yi ou Rhee), e 8%, Park (ou Pak). O restante se divide em um pequeno punhado de sobrenomes. Mas o que parece uma simples curiosidade, além de mostrar a força que as linhagens familiares exercem no país, pode provocar muita polêmica. Só há poucos anos a lei coreana passou a permitir que pessoas de mesmo sobrenome provenientes de famílias de uma mesma região pudessem se casar. Há séculos que o casamento entre pessoas com a mesma ancestralidade é considerado incesto, mesmo que o parentesco seja longínquo. A lei mudou, mas a sociedade ainda guarda suas regras.

35. Par de vaso
Os casais coreanos em lua-de-mel andam na rua vestindo exatamente a mesma roupa. É uma maneira de mostrar que são, vão ser ou estão se tornando um só. Na ilha de Jeju, o paraíso dos recém-casados, dezenas de jovens desfilam os modelitos que não destoam nem na meia.

36. O longo aprendizado das gueixas
A tradição das gueixas no Japão é menos antiga do que se pensa. As primeiras gueixas apareceram no final do século 18, embora uma função semelhante já existisse na sociedade japonesa desde o inicio do século 7 sob o nome de saburuko, ou "aquelas que servem".

Diferentemente do que muita gente pensa, gueixas não são prostitutas. A palavra gueixa, em japonês, significa artista, e essas musas do imaginário masculino japonês não podem ser compradas com dinheiro.

Para se transformar em uma autêntica gueixa, uma mulher precisa passar por um rigoroso treinamento. Ao longo de no mínimo dois anos, elas se isolam para aprender a arte de entreter os homens em festas aristocráticas e outros eventos particulares. O aprendizado envolve aulas de etiqueta, dança, canto e do instrumento de cordas tradicional chamado shamisen.

Durante essa fase, as jovens meninas são chamadas de maiko, ou aprendizes de gueixa. As maiko usam roupas e cabelo decorados com cores vibrantes (especialmente vermelho), enquanto as gueixas usam quimonos com composições mais sóbrias, com predominância do branco e do azul-marinho.

Cada gueixa tem seu danna, ou patrocinador. Um homem rico que sustenta sua vida de eterno aprendizado e devoção. Para saber mais sobre a vida e as tradições das gueixas acesse o endereço www.immortalgeisha.com (em inglês).

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