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25/05/2002 - 17h21

Japão e Coréia: Jogos e brincadeiras

ANA LUCIA BUSCH
Diretora-executiva da Folha Online
CAIO VILELA
Especial para a Folha de S.Paulo

42. Gangorra coreana
Brincadeira tradicionalmente reservada às mulheres, as gangorras coreanas, ou "nol-ttwigi", se parecem muito com as gangorras que todo mundo conhece: uma tábua apoiada sobre um toco de madeira no centro. A diferença é que na Coréia ninguém se senta na gangorra, mas pula nas extremidades, impulsionando o parceiro. Segundo uma teoria, elas eram usadas antigamente pelas mulheres, normalmente enclausuradas em casa, para espionar os homens por cima do muro no momento do salto.

43. YUT
Simples, mas fascinante, o yut é um jogo de tabuleiro, em que as peças se movem a partir de pontos obtidos ao atirar pequenos pedaços de madeira para o alto. A posição em que caem determina quantas casas o jogador deve avançar. Praticado em toda a Coréia, pode ser encontrado em versões simples ou em tabuleiros sofisticados.

44. Janken pon
Primeira brincadeira que todo japonesinho aprende, o janken pon perdura até a idade adulta como uma maneira de resolver as querelas simples. Depois de gritar "jan", "ken", "pon", as crianças exibem as mãos representando papel, pedra ou tesoura. A pedra amassa a tesoura, a tesoura corta o papel, e o papel embrulha a pedra, exatamente como no Brasil. Mas a brincadeira lá continua: o vencedor grita "atchi muite hoi" (olhe para este lado) e aponta para uma direção. Se o jogador olhar para a direção indicada, perde o jogo. Se olhar para a direção contrária, há um empate, e o janken pon recomeça.

45. Go ou baduk
Um dos mais antigos do mundo, o baduk (na Coréia) ou go (no Japão) é o jogo de estratégia mais popular da Ásia, podendo ser comparado ao xadrez no Ocidente. Sua origem chinesa data de mais de 4 mil anos, mas sua evolução aconteceu durante o período do Japão imperial, época em que o jogo era levado tão a sério que havia até um órgão militar dedicado exclusivamente a estudar suas possibilidades e estratégias. Jogado com pedras negras e brancas sobre um tabuleiro quadriculado, o jogo simula uma batalha por território em um espaço limitado. As pedras não se movem, são apenas colocadas e retiradas. O objetivo é formar o maior território e evitar o crescimento do adversário.

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