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26/10/2006
-
08h00
Enviada especial da Folha de São Paulo a Cancún
Não importa se relaxa em um spa, confere a programação noturna da cidade ou passeia por vitrines de lojas de artesanato: rapidamente o visitante de Cancún percebe que está no berço da cultura maia no México.
Réplicas mais ou menos refinadas de deuses que eram cultuados por esse povo são vendidas em quase todas as lojas de suvenires. Massagens e tratamentos de beleza com ervas supostamente usadas por curandeiros indígenas são oferecidos nos spas de luxo.
Shows simulando cerimônias e jogos antigos lotam as arquibancadas de turistas. O próprio nome da cidade tem origem maia: vem das palavras "kan kun", que significam "ninho de serpentes".
Mas, para conhecer verdadeiramente os vestígios dessa civilização que viveu na região há mais de 3.000 anos, vale a pena sair um pouco do complexo de hotéis e ir até as ruínas arqueológicas dos arredores, como Chichén-Itzá e Tulum --as que existem na própria Cancún, como El Rey, El Meco e Pok ta Pok, são pequenas e pouco atraentes.
Tulum é o conjunto de ruínas mais próximo, a 131 km. Antiga fortaleza habitada por cerca de 600 pessoas, servia para supervisionar o tráfico de mercadorias entre Honduras e Yucatán e sobreviveu por cerca de 70 anos após a conquista do México pelos espanhóis.
Por ser do século 10, época em que a civilização maia já havia começado a declinar, tem construções consideradas um pouco mais grosseiras e menos grandiosas do que as de Chichén-Itzá. A visita guiada às principais atrações dura, no mínimo, uma hora e meia. É comum que os turistas aproveitem o passeio para conhecer, no mesmo dia, o parque de Xel-Há ou a praia perto das ruínas.
Chichén-Itzá fica um pouco mais longe, a 188 km de Cancún, mas é considerada um dos locais mais reveladores dos costumes maias. O tempo mínimo da visita guiada é de duas horas, mas o local é tão grande que se recomenda gastar um dia inteiro na visita.
Entre as principais atrações estão a pirâmide de Kukulkán ou El Castillo, um gigantesco calendário de pedra de 26 m de altura, a Quadra Principal, onde se praticava um esporte chamado "juego de la pelota" (jogo de bola), e o cenote sagrado, poço natural onde eram jogados corpos humanos como sacrifício.
Flávia Mantovani viajou a convite da rede de hotéis Marriott
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FLÁVIA MANTOVANIEnviada especial da Folha de São Paulo a Cancún
Não importa se relaxa em um spa, confere a programação noturna da cidade ou passeia por vitrines de lojas de artesanato: rapidamente o visitante de Cancún percebe que está no berço da cultura maia no México.
Réplicas mais ou menos refinadas de deuses que eram cultuados por esse povo são vendidas em quase todas as lojas de suvenires. Massagens e tratamentos de beleza com ervas supostamente usadas por curandeiros indígenas são oferecidos nos spas de luxo.
Shows simulando cerimônias e jogos antigos lotam as arquibancadas de turistas. O próprio nome da cidade tem origem maia: vem das palavras "kan kun", que significam "ninho de serpentes".
Mas, para conhecer verdadeiramente os vestígios dessa civilização que viveu na região há mais de 3.000 anos, vale a pena sair um pouco do complexo de hotéis e ir até as ruínas arqueológicas dos arredores, como Chichén-Itzá e Tulum --as que existem na própria Cancún, como El Rey, El Meco e Pok ta Pok, são pequenas e pouco atraentes.
Tulum é o conjunto de ruínas mais próximo, a 131 km. Antiga fortaleza habitada por cerca de 600 pessoas, servia para supervisionar o tráfico de mercadorias entre Honduras e Yucatán e sobreviveu por cerca de 70 anos após a conquista do México pelos espanhóis.
Por ser do século 10, época em que a civilização maia já havia começado a declinar, tem construções consideradas um pouco mais grosseiras e menos grandiosas do que as de Chichén-Itzá. A visita guiada às principais atrações dura, no mínimo, uma hora e meia. É comum que os turistas aproveitem o passeio para conhecer, no mesmo dia, o parque de Xel-Há ou a praia perto das ruínas.
Chichén-Itzá fica um pouco mais longe, a 188 km de Cancún, mas é considerada um dos locais mais reveladores dos costumes maias. O tempo mínimo da visita guiada é de duas horas, mas o local é tão grande que se recomenda gastar um dia inteiro na visita.
Entre as principais atrações estão a pirâmide de Kukulkán ou El Castillo, um gigantesco calendário de pedra de 26 m de altura, a Quadra Principal, onde se praticava um esporte chamado "juego de la pelota" (jogo de bola), e o cenote sagrado, poço natural onde eram jogados corpos humanos como sacrifício.
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