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26/10/2006 - 07h55

1 ano depois: Cancún se mostra recuperada após furacão Wilma

FLÁVIA MANTOVANI
Enviada especial da Folha de S.Paulo a Cancún

Repetidas exaustivamente na TV do saguão de um hotel cinco-estrelas de Cancún, as imagens mostram móveis imponentes tombados no chão, azulejos e lustres quebrados, troncos de palmeiras curvados e sem folhas, entulho e cacos de vidro por toda parte. As cenas lembram o estado dos luxuosos ambientes após a passagem do furacão Wilma pelo balneário mexicano, em outubro de 2005, e deixam claro por que ele foi considerado o pior que já passou pelo Atlântico.

Um ano após a tragédia, os órgãos de turismo mexicanos promovem o local como totalmente recuperado e até melhor do que antes. De fato, a rapidez da renovação surpreende. Em agosto deste ano, 83% dos mais de 26 mil quartos de hotel tinham sido restaurados.

O raro momento sem hóspedes serviu para reformar ambientes, trocar tapetes e estofados e colocar equipamentos eletrônicos mais modernos. Ou tornar a estrutura mais resistente, colocando nas janelas vidros e esquadrias antifuracão.

Segundo o escritório brasileiro do Conselho de Promoção Turística do México, todos os grandes hotéis oferecem garantias caso o turista tenha suas férias prejudicadas por furacões.

Dono de dois hotéis na região, o grupo Marriott, por exemplo, criou o "compromisso por interrupção de viagens no Caribe", pelo qual se pode escolher entre o reembolso e uma hospedagem em melhor categoria válida por um ano.

As praias, que haviam ficado sem areia, estão recuperadas desde abril. As avenidas que percorrem a região dos hotéis receberam 6.000 novas palmeiras. A reabertura oficial da cidade foi comemorada em agosto com um evento de três dias, considerado a maior festa de praia do mundo.

Ainda há vestígios do Wilma --cerca de 10% dos hotéis estão em reconstrução. A maior parte da infra-estrutura local, porém, está apta para turistas. Em agosto, os hotéis estavam com 79% da capacidade preenchida, menos do que os 86% de 2005, mas razoável para as circunstâncias. Entre investimentos públicos e privados, foram gastos cerca de US$ 1,5 bilhão na reconstrução da cidade.

Mina de ouro caribenha

Os esforços se justificam pela importância do turismo para Cancún e para o México. Pequena e desconhecida aldeia de pescadores há quatro décadas, o local é hoje, graças a um programa governamental que começou nos anos 60, o principal destino turístico do México e do Caribe. São cerca de 3 milhões de visitantes por ano, a maioria dos Estados Unidos.

Situada em Quintana Roo, Estado na península de Yucatán (sul do México), Cancún é freqüentada principalmente por famílias e casais, muitos em lua-de-mel. Na Isla Cancún, a também chamada zona hoteleira, grandes redes de hotéis e resorts se estendem pela costa.

A cor do mar, de um degradê de azul que vai do claro ao marinho passando por uma ampla gama de turquesas, é, segundo os cancunenses, única no mundo. A água, nem fria nem quente em excesso, oferece momentos refrescantes em meio ao clima tropical úmido --a temperatura média é de 27C.

O conforto dos hotéis, a grande oferta de atividades náuticas e aquáticas, a presença de parques ecológicos, a agitada vida noturna e a proximidade com sítios arqueológicos maias são alguns dos atrativos da cidade.

Em 2005, 85 mil turistas brasileiros visitaram Cancún. Segundo o escritório brasileiro do Conselho de Promoção Turística do México, a tendência é que o número cresça neste ano.

Flávia Mantovani viajou a convite da rede de hotéis Marriott

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