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14/12/2006 - 09h28

Sobrados e mucambos: Abstêmio mantém coleção com mais de 8.000 cachaças

FABIANO MAISONNAVE
Enviado especial da Folha de S.Paulo à Zona da Mata Norte (PE)

Estando na região, uma opção de passeio é o curioso e bem-humorado Museu da Cachaça, mantido pelo colecionador abstêmio José Moisés de Moura, que conseguiu incluir seu acervo de 8.012 garrafas --até o final de novembro-- no Guinness, o livro do recordes.

"Talvez seja uma proteção para a própria coleção", especula Moura, 54, sobre o hábito de não beber cachaça. Sua falta de conhecimento mais íntimo com a bebida chega até mesmo ao ponto de ele evitar conselhos sobre qual marca levar da loja do museu.

Sem a ajuda de Moura, o visitante pode degustar algumas marcas -cada dose custa de R$ 3 a R$ 40. "É raro, mas acontece de turista sair carregado", afirma o colecionador. Qual é o interesse, então, de montar o museu? O microempresário diz que está do lado de fora da garrafa: "Gosto dos rótulos. É como se fosse uma coleção de figurinhas".

De fato, o museu, engarrafado numa pequena casa em Lagoa do Carro, privilegia a organização da coleção por temas de rótulos: mulheres, ritmos musicais, times de futebol, santos e, claro, sacanagem: que tal tomar Nascoxinhas ou Amansa Corno, entre outras cachaças com nomes ainda mais impublicáveis?

O museu provoca uma dose de elefante de piadinhas -as melhores estão sendo compiladas por Moura, que pretende lançar um livro. Uma de suas preferidas, estampada na parede, é: "A cachaça é tão poderosa que a gente só nota que a Terra gira quando bebe ela".

Fabricação

Outra atração etílica local é a visita ao simpático engenho Água Doce, que fabrica artesanalmente uma cachaça com o mesmo nome.

Ali, é possível acompanhar as etapas da produção da bebida até chegar à degustação. As explicações são claras e servem como uma introdução para entender o crescente culto à cachaça.

FABIANO MAISONNAVE viajou a convite do governo de Pernambuco

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