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17/12/2006
-
12h38
Cerca de 8 mil pessoas afetadas pela falência da Air Madrid foram recolocadas em outros vôos nas últimas 48 horas, segundo o Ministério de Desenvolvimento espanhol que, na noite de sábado, teve que suspender um vôo do plano de emergência com destino ao Brasil e à Argentina por falta de passageiros.
O diretor de comunicação do ministério, José María Noguerol, afirmou ter ficado surpreso com o cancelamento do vôo. Ele havia afirmado que o avião, com partida de Barajas prevista para as 22h50, horário de Brasília, estava cheio e os passageiros estavam avisados.
Até as 22h30 (de Brasília), os passageiros ainda estavam sendo chamados pelo sistema de comunicação do aeroporto de Barajas, e "não apareceu mais ninguém", disse Noguerol.
O vôo, entre Madri, Fortaleza e Buenos Aires, deveria ter sido realizado por um Boeing 767 da companhia Air Europa, com capacidade para 263 pessoas. O avião continuará fazendo parte do plano de emergência e está previsto para decolar hoje para o Equador.
Após o cancelamento do vôo, 12 passageiros foram acomodados em hotéis, e serão recolocados em vôos de outras companhias.
Noguerol disse que, até agora, 7.800 passageiros afetados foram recolocados. Destes, 3 mil viajarão em aviões fretados pelo governo espanhol, e os outros 4.800 serão realocados em outras companhias.
Para a madrugada de segunda-feira está programado um vôo da Air Plus Comet para Buenos Aires. Nas próximas horas, sairão aviões para San José, na Costa Rica, para o Panamá e para a Romênia.
Passageiros que esperavam uma solução para voltar a seus destinos e aqueles que chegavam para formalizar suas reivindicações protagonizaram várias cenas de revolta de protesto nos aeroportos de Barajas, em Madri, e El Prat, uma repetição das ocorridas no sábado.
"Asfixia"
Uma verba de 6,5 milhões euros foi destinada ao plano de emergência. Posteriormente, o dinheiro será cobrado judicialmente da Air Madrid. O plano está previsto para durar até o dia 21 e inclui apenas as viagens dos passageiros que já haviam feito o vôo de ida.
No sábado, a Air Madrid voltou a acusar o Ministério de Desenvolvimento de levar a empresa à "asfixia econômica". A companhia aérea usou este argumento para justificar sua decisão de encerrar atividades na sexta-feira, antes de a Aviação Civil suspender sua licença para voar, como era previsto e como de fato aconteceu horas depois.
O dono da Air Madrid é José Luis Carrillo, hoteleiro de 65 anos, que enriqueceu por conta própria. Ele começou trabalhando como garçom até se tornar multimilionário.
Cerca de 130 mil passageiros estão sem poder voltar a seus destinos, sendo 120 mil da América Latina.
Leia mais
Air Madrid suspende vôos e deixa 120 mil sem voltar para casa
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Air Madrid
Air Madrid recoloca 8 mil passageiros em outros vôos
da Efe, em MadriCerca de 8 mil pessoas afetadas pela falência da Air Madrid foram recolocadas em outros vôos nas últimas 48 horas, segundo o Ministério de Desenvolvimento espanhol que, na noite de sábado, teve que suspender um vôo do plano de emergência com destino ao Brasil e à Argentina por falta de passageiros.
O diretor de comunicação do ministério, José María Noguerol, afirmou ter ficado surpreso com o cancelamento do vôo. Ele havia afirmado que o avião, com partida de Barajas prevista para as 22h50, horário de Brasília, estava cheio e os passageiros estavam avisados.
Até as 22h30 (de Brasília), os passageiros ainda estavam sendo chamados pelo sistema de comunicação do aeroporto de Barajas, e "não apareceu mais ninguém", disse Noguerol.
O vôo, entre Madri, Fortaleza e Buenos Aires, deveria ter sido realizado por um Boeing 767 da companhia Air Europa, com capacidade para 263 pessoas. O avião continuará fazendo parte do plano de emergência e está previsto para decolar hoje para o Equador.
Após o cancelamento do vôo, 12 passageiros foram acomodados em hotéis, e serão recolocados em vôos de outras companhias.
Noguerol disse que, até agora, 7.800 passageiros afetados foram recolocados. Destes, 3 mil viajarão em aviões fretados pelo governo espanhol, e os outros 4.800 serão realocados em outras companhias.
Para a madrugada de segunda-feira está programado um vôo da Air Plus Comet para Buenos Aires. Nas próximas horas, sairão aviões para San José, na Costa Rica, para o Panamá e para a Romênia.
Passageiros que esperavam uma solução para voltar a seus destinos e aqueles que chegavam para formalizar suas reivindicações protagonizaram várias cenas de revolta de protesto nos aeroportos de Barajas, em Madri, e El Prat, uma repetição das ocorridas no sábado.
"Asfixia"
Uma verba de 6,5 milhões euros foi destinada ao plano de emergência. Posteriormente, o dinheiro será cobrado judicialmente da Air Madrid. O plano está previsto para durar até o dia 21 e inclui apenas as viagens dos passageiros que já haviam feito o vôo de ida.
No sábado, a Air Madrid voltou a acusar o Ministério de Desenvolvimento de levar a empresa à "asfixia econômica". A companhia aérea usou este argumento para justificar sua decisão de encerrar atividades na sexta-feira, antes de a Aviação Civil suspender sua licença para voar, como era previsto e como de fato aconteceu horas depois.
O dono da Air Madrid é José Luis Carrillo, hoteleiro de 65 anos, que enriqueceu por conta própria. Ele começou trabalhando como garçom até se tornar multimilionário.
Cerca de 130 mil passageiros estão sem poder voltar a seus destinos, sendo 120 mil da América Latina.
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