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23/03/2007
-
14h51
O casal Flávio Prado e Maira Hora visita museus e passeia pela história da Patagônia. A parada faz parte da Expedição Cone Sul. Os dois vão conhecer as paisagens mais deslumbrantes da região, contando tudo para a Folha Online. A viagem começou em São Paulo e prevê passagens por cidades do sul do país, Argentina e Chile.
Confira o relato do décimo sexto dia (16 de março) desta aventura.
Passeio histórico
Tiramos o dia para visitar todos os locais históricos de Viedma e Carmen de Patagones. Começamos em Viedma, na biblioteca Popular Bartolomé Mitre, a primeira biblioteca pública da Patagônia, inaugurada em 1887.
No mesmo prédio, na rua Rivadavia com a rua Colón, está o museu Gardeliano Lisandro Segovia, com um rico acervo da obra de Carlos Gardel. Passamos também pelo museu Tecnológico de Água e Solo, talvez o único no mundo a divulgar aspectos científicos sobre a água e o solo. O museu Antropológico Governador Eugenio Tello tem em seu acervo peças datadas de até 10 mil anos. Cecília, funcionária do museu, nos mostrou tudo de forma apaixonada. O museu, apesar de pequeno, possui uma mostra permanente com todo o processo de povoamento da Patagônia --rastreando a organização social e econômica dos povos originários, Tehuelche e Mapuche. Há também uma sessão de arte rupestre, circuitos comerciais e a arte de ourivesaria Mapuche. Visita obrigatória se você quer entender a origem do povo local.
Fomos à cidade Carmen de Patagones; para chegar, basta atravessar a ponte sobre o rio Negro. Iniciamos pela Plaza 7 de Marzo, assim chamada em homenagem à soberania Argentina ao ataque luso-brasileiro em 1827, conhecida como Batalha de 7 de Marzo.
Seguimos à El Cerro de la Caballada, ponto mais alto da cidade, onde os argentinos reuniram os cavalos para se defenderem na batalha. Deste mirante você consegue ver exatamente como as duas cidades, Viedma e Carmen de Patagones, são cortadas pelo rio Negro. Também é possível ver a ponte Ferrocarretero ou Puente Viejo, que até já virou nome de produto da região --compotas e mais compotas, de diversos tipos de frutas recebem esta marca.
Antes de irmos às margens do rio Negro para observarmos Viedma, encontramos, dentro da cidade, um ótimo mirante para o rio. Trata-se da Pasaje San José de Mayo, assim chamada em homenagem à cidade uruguaia homônima. No Centro, atrás da primeira escola da Patagônia, está a torre Del Fuerte. Este forte teve particular importância na região, pois era a base comercial entre os mapuches e os espanhóis.
Descendo e margeando o rio, podemos encontrar o museu da Marinha e todo o circuito desportivo que acompanha o rio Negro. À noite, um jantar como despedida de Viedma no De Carne Somos (restaurante com nome divertidíssimo). Funciona em sistema de buffet: saladas, petiscos de presunto e queijo --com destaque para as carnes. Demais!
Em forno "criollo", as mais diversas carnes são feitas e regadas a "chimi churri", molho típico argentino. Atendidos por Maria José, ela nos indica o vinho mais adequado para cairmos de boca no cordeiro patagônico. O cordeiro tem muita gordura, por isso é necessário que seja acompanhado de vinho ou refrigerante --nunca água ou suco, pois dificultaria a digestão. Uma garrafa de vinho, mais uma volta na cidade, e hotel; descanso dos justos.
Em sua aventura, o casal tem o apoio da Lenovo; da TIM Roaming Internacional; e da Virtual Track.
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"Diário de Bordo": "Casal Aventura" passeia pela história da Patagônia
da Folha OnlineO casal Flávio Prado e Maira Hora visita museus e passeia pela história da Patagônia. A parada faz parte da Expedição Cone Sul. Os dois vão conhecer as paisagens mais deslumbrantes da região, contando tudo para a Folha Online. A viagem começou em São Paulo e prevê passagens por cidades do sul do país, Argentina e Chile.
Confira o relato do décimo sexto dia (16 de março) desta aventura.
Passeio histórico
Tiramos o dia para visitar todos os locais históricos de Viedma e Carmen de Patagones. Começamos em Viedma, na biblioteca Popular Bartolomé Mitre, a primeira biblioteca pública da Patagônia, inaugurada em 1887.
Flávio Prado/Folha Imagem |
Biblioteca, museu Gardeliano e Tecnológico de Água e Solo |
Fomos à cidade Carmen de Patagones; para chegar, basta atravessar a ponte sobre o rio Negro. Iniciamos pela Plaza 7 de Marzo, assim chamada em homenagem à soberania Argentina ao ataque luso-brasileiro em 1827, conhecida como Batalha de 7 de Marzo.
Flávio Prado/Folha Imagem |
Cabana típica do povo Tehuelche no museu Antropológico de Viedma, na Argentina |
Antes de irmos às margens do rio Negro para observarmos Viedma, encontramos, dentro da cidade, um ótimo mirante para o rio. Trata-se da Pasaje San José de Mayo, assim chamada em homenagem à cidade uruguaia homônima. No Centro, atrás da primeira escola da Patagônia, está a torre Del Fuerte. Este forte teve particular importância na região, pois era a base comercial entre os mapuches e os espanhóis.
Flávio Prado/Folha Imagem |
Entrada do Museu Antropológico em Viedma |
Em forno "criollo", as mais diversas carnes são feitas e regadas a "chimi churri", molho típico argentino. Atendidos por Maria José, ela nos indica o vinho mais adequado para cairmos de boca no cordeiro patagônico. O cordeiro tem muita gordura, por isso é necessário que seja acompanhado de vinho ou refrigerante --nunca água ou suco, pois dificultaria a digestão. Uma garrafa de vinho, mais uma volta na cidade, e hotel; descanso dos justos.
Em sua aventura, o casal tem o apoio da Lenovo; da TIM Roaming Internacional; e da Virtual Track.
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