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17/05/2007 - 11h22

Terra Santa: Região sagrada é surpreendente mosaico

PEDRO CARRILHO
da Folha de S.Paulo, na Terra Santa

Não importa que tipo de viajante você seja, se aquele que busca as atrações históricas e arquitetônicas ou aquele que prefere as opções de belas e grandiosas paisagens.

Pedro Carrilho/Folha Imagem
Porto antigo de Akko, de maioria árabe, na costa norte do território israelense
Porto antigo de Akko, de maioria árabe, na costa norte do território israelense

Na chamada Terra Santa --encravada em Israel, incluindo Jerusalém e os territórios palestinos ocupados-- você encontrará o que procura.

E aprenderá que o mesmo mosaico religioso que concentra pontos sagrados para católicos, judeus e muçulmanos, motivo de tensão permanente nas ruas e estradas, alimenta uma babel de hábitos e costumes que conseguem ser surpreendentes e harmoniosos entre si.

Se por um lado você fará uma imersão na história, pisando e visitando locais com até "x" mil anos, uma coisa é certa: fica difícil ignorar numa viagem a essas terras tão disputadas a sua história contemporânea.

Alguns questionamentos são inevitáveis. Como admirar os muros que cercam a Cidade Velha de Jerusalém e fechar os olhos para outro, o de separação, que está sendo construído pelo governo israelense?

Ou como comprar lembranças nos mercados árabes esquecendo a rotina de um trabalhador palestino, separado de parentes pelos "check points" (postos de controle de entrada e saída da cidade)?

As respostas às contradições caminham aos extremos. Uma colcha de paradoxos --a Terra Prometida dos judeus ou os territórios ocupados dos palestinos-- que não deixa dúvida: ir a essa parte especial do planeta jamais será uma experiência turística convencional.

Algo mais

Fazer uma viagem à Terra Santa exige que o turista saiba mais que somente qual é a moeda em circulação ou quais são os idiomas falados. É bom ficar atento, por exemplo, aos dias sagrados de cada religião: para os muçulmanos é a sexta, para os judeus, o shabat (que começa no pôr do sol de sexta e vai até o entardecer de sábado), e para os cristãos, o domingo.

Apesar da ocidentalização, em alguns lugares o comportamento deve ser recatado. Zelo especial é aconselhável em visitas aos territórios palestinos, a Mea Shearim, em Jerusalém --que é reduto de ultraortodoxos-- e a Safed, na Galiléia.

 

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