Turismo

Bora Bora

Vaguinaldo Marinheiro/Folha Imagem
Vista da ilha de Bora Bora, na Polinésia Francesa


Mesmo sem estatísticas oficiais, é possível afirmar que Bora Bora (distante 240 quilômetros a noroeste do Taiti) concentra a maior quantidade de relações sexuais "per capita" por dia no mundo. A explicação é fácil. As ilhas da Polinésia atraem, cada uma, um tipo de turista. Bora Bora recebe aqueles que estão em lua-de-mel. Para qualquer lugar que você olhe, vê casais trocando beijos. Se pára para conversar, logo fica sabendo que o casamento foi há, no máximo, uma semana.

Junte-se a isso a beleza da ilha, que ninguém pode negar que seja afrodisíaca, e a pouca oferta de atividades noturnas "out door", e você terá a equação perfeita para afirmar que uma boa percentagem das relações sexuais que acontecem todos os dias no mundo se concentra nessa ilha.

Lagoa e norte-americanos

Fora o exercício da fornicação, a ilha oferece uma série de atrações. Ela é toda rodeada de "motus" (ilhotas formadas por corais), o que deixa as águas quase paradas e com aparência de lagoa azul, ideal para a prática do snorkel ou esportes relacionados com velas.

Se a intenção é apenas ficar ao sol, a grande opção são os "motus". Todos são desabitados e possuem praias desertas. A maioria dos hotéis oferece barcos entre a ilha e os "motus". Outra opção é ir de barco a Vaitapé, principal vila de Bora Bora e endereço do porto mais importante.

Em terra firme, você consegue conhecer a ilha toda utilizando qualquer meio de transporte _carro, bicicleta, lambreta_ ou mesmo a pé. Há apenas uma estrada asfaltada (bem cuidada, sem buracos) que circunda toda a ilha. São ao todo 32 quilômetros.

Se quiser passeios mais para dentro da mata, é recomendável alugar um carro com tração nas quatro rodas para vencer as trilhas. No mato você vai conseguir ver a herança que os americanos deixaram na Segunda Guerra Mundial. Sob o pretexto de proteger a Polinésia (território francês) dos soldados japoneses, os americanos colocaram canhões e construíram "bunkers" na ilha.

Os japoneses em guerra nunca vieram. Como vêm agora como turistas, os canhões servem para eles tirarem fotos. Já os "bunkers" servem para proteger os polinésios quando a região é atingida por ciclones, como aconteceu no final da década passada, momento no qual hotéis e casas foram destruídos.

Além do perigo dos ciclones, que os nativos dizem que aparecem a cada 7 ou 8 anos, os habitantes de Bora Bora também afirmam que a ilha está desaparecendo. Dizem que, desde sua origem, por uma erupção vulcânica há mais de 4 milhões de anos, está afundando e submergirá em milhões de anos.

Pode ser apenas uma lenda polinésia. Mas, como a procura pela ilha é grande e os hotéis estão sempre lotados, é melhor fazer já a reserva para sua lua-de-mel ou bodas de ouro. Mesmo em quartos separados, você vai estar participando da maior bacanal do mundo.


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