Turismo

737-300, 737-400 e 737-500

MARCOS RESENDE*
Especial para a Folha Online

O 737-300 veio como uma grande evolução. A extensão da fuselagem em 2,6 m permitiu a acomodação de 20 passageiros a mais que seu antecessor. O uso dos novos motores CFM56-3 e um pacote de instrumentos de vôo de alta tecnologia tornaram o avião muito mais silencioso e econômico. Dotado de sistemas mais automatizados e instrumentos digitais, o 737-300 facilitou o trabalho dos pilotos, acostumados com a cabine mais "crua" do breguinha.

O novo modelo usava praticamente a mesma estrutura e componentes do 737-200, mantendo os custos de estoque de peças e manutenção baixos. É o conceito de "família" de aviões, garantindo grande compatibilidade entre os modelos da série -200 e -300.

O 737-300 foi apresentado ao público na fábrica da Boeing em Renton, Washington, em 17 de janeiro de 1984, e fez seu primeiro vôo em 24 de fevereiro do mesmo ano. Três protótipos iniciaram então um programa de testes que durou nove meses e consumiu 1.300 horas de vôo.

O primeiro avião de produção foi entregue em 28 de novembro de 1984, para a empresa norte-americana USAir. Posteriormente a família ganhou mais duas versões: o 737-400, mais longo, e o 737-500, mais curto. Os modelos -300, -400 e -500 possuem os mesmos sistemas e a mesma cabine de pilotagem. Assim, o piloto treinado em um modelo está apto a voar nos outros dois sem a necessidade de cursos de transição.

No Brasil, a Varig e a Transbrasil operam os modelos 737-300 e -400. A Vasp opera os 737-300, e a Rio Sul, os 737-500. São usados em rotas domésticas, inclusive na ponte Congonhas-Santos Dumont, e em rotas internacionais curtas.
 

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