Turismo
26/11/2004

Doenças

Diabetes

Passageiros portadores de diabetes devem ser aconselhados acerca da melhor hora da medicação e eventuais modificações na dosagem de insulina, em função das alterações de fuso horário próprias dos vôos longos. A insulina não se degrada à temperatura ambiente da cabine. Em sua bagagem de mão leve os medicamentos e equipamentos de que faz uso.

O passageiro deve ter consigo barras de chocolate ou outras fontes de açúcar para que não ocorra hipoglicemia secundária por jejum prolongado, pois deve-se considerar possibilidades de atraso no serviço de bordo.

Doenças cardíacas

Aconselha-se que o passageiro carregue em sua bagagem de mão sua medicação completa acompanhada de uma receita médica recente sobre a forma de utilização e um eletrocardiograma. Em casos especiais pode-se requerer o uso do oxigênio durante o vôo.

O vôo é desaconselhável para paciente que tiveram infarto agudo do miocárdio não complicado há menos de três semanas, infarto agudo do miocárdio complicado há menos de seis semanas, angina instável, insuficiência cardíaca grave ou descompensada e acidentes vasculares cerebrais há menos de duas semanas.

Respiratórias

Os passageiros portadores de doenças respiratórias devem estar especialmente alerta devido a menor pressão de oxigenação da cabine. Se for portador de asma brônquica deve estar compensado e levar sempre consigo seus medicamentos habituais. Passageiros com problemas respiratórios crônicos necessitam ser liberados para o vôo, considerando o eventual uso de oxigênio a bordo, sendo sempre sugerido o preenchimento do Medif (Medical Information Form).

Viagens aéreas são contra-indicadas para pessoas que apresentam:

- Incapacidade de caminhar 50 metros ou subir um lance de escadas sem que ocorram sintomas de falta de ar

- Presença de cianose (extremidades arroxeadas)

- Presença de pneumotórax não drenado

- Sinusites agudas e crônicas descompensadas

- Infecções respiratórias, em particular a tuberculose pulmonar.

Doenças infecto-contagiosas

É totalmente contra-indicada a viagem de pessoas em fase ativa de doenças infecto-contagiosas. Embora muito raro, devido à filtragem de ar da cabine, são descritos casos de transmissão de doença a bordo. Desta forma, não são aceitos para o vôo, por representarem riscos aos demais passageiros, portadores de tuberculose pulmonar em fase ativa.

Doenças neurológicas e psiquiátricas

Os passageiros portadores de epilepsias devem exercer especial controle para as viagens aéreas. Freqüentemente ocorrem descompensações com risco de convulsões precipitadas pela menor pressão atmosférica, o uso de bebidas alcoólicas, atrasos ou alterações na medicação habitual podem contribuir para isso.

Virose de transmissão respiratória (catapora, rubéola, sarampo, etc.)

Portadores de doenças psiquiátricas não devem viajar desacompanhados, pois podem acarretar situações de risco para si mesmos e para os demais passageiros. O estresse aeroportuário, o medo de voar, entre outros fatores, pode ajudar a descompensar um caso que não esteja totalmente controlado.

Cirurgias

Algumas cirurgias deixam uma determinada quantidade de ar no interior do corpo humano, como conseqüência do ato operatório. A expansão deste ar aprisionado pode levar desde um pequeno desconforto a situações de real emergência.

As condições cirúrgicas que contra-indicam o vôo até que haja reabsorção dos gases são: cirurgias abdominais convencionais ou por laparoscopia, cirurgias de descolamento de retina, cirurgias torácicas com pneumotórax não drenado.

O preenchimento do Medif (Medical Information Form) pode ajudar a identificar em quais casos é necessária uma atenção especial. O Medif é um formulário padrão de utilização internacional para registros das condições especiais de um eventual passageiro.
 

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