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Concerto celebra hoje 90 anos da Folha
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DE SÃO PAULO
Um concerto da Osesp (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo) com uma sinfonia de Villa-Lobos e um ato multirreligioso celebram hoje os 90 anos da Folha. O jornal começou a circular em 19 de fevereiro de 1921.
Estão previstas as presenças da presidente Dilma Rousseff (PT), do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e do prefeito paulistano, Gilberto Kassab (DEM). Todos devem falar, assim como Otavio Frias Filho, diretor de Redação da Folha. O evento será na Sala São Paulo, na Luz (região central).
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A Folha enviou convites para autoridades, fornecedores, anunciantes e agências de publicidade, representantes da sociedade civil e colunistas do jornal.
A "Sinfonia Nº 6" será regida pelo maestro Isaac Karabtchevsky.
A peça faz parte do ciclo completo das sinfonias de Villa-Lobos (1887-1959) que a Osesp começa a gravar nesta semana, também sob a regência de Karabtchevsky.
A partir de hoje à noite o concerto e a celebração poderão ser vistos na página do jornal na internet.
BÊNÇÃO
O ato multirreligioso reunirá na Sala São Paulo representantes de oito religiões. São os seguintes:
- Cônego Aparecido Pereira, da Arquidiocese de São Paulo (catolicismo);
- Rolf Schünemann, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (protestantismo);
- João Baptista do Valle, vice-presidente da Federação Espírita do Estado de São Paulo (espiritismo);
- Xeque Abdel Hamid Mohamed Mohamed Aly Metwally, da Mesquita Brasil (islamismo);
- Monja Coen Murayama, representante da tradição Soto Zen (budismo);
- Mãe Liliana de Oxum, da Associação Centro de Mamãe Oxum (candomblé);
- Rabino Michel Schlesinger, da Congregação Israelita Paulista (judaísmo);
- Dom Datev Karibian, arcebispo da Igreja Apostólica Armênia do Brasil (armênios apostólicos).
HISTÓRIA
A Folha nasce como um jornal vespertino, a "Folha da Noite", voltada para os trabalhadores urbanos. Seus fundadores --Olival Costa e Pedro Cunha-- eram jornalistas de "O Estado de S. Paulo".
Em 1º de janeiro de 1960, os três jornais que circulavam ("Folha da Manhã", "Folha da Tarde" e "Folha da Noite") são unificados sob a marca Folha de S.Paulo.
Dois anos depois, os empresários Octavio Frias de Oliveira (1912-2007) e Carlos Caldeira Filho (1913-1993) assumem o controle acionário da empresa.
Em 1976, o jornal, que apoiara o golpe militar de 1964, abre espaço em suas páginas para opositores da ditadura e se torna um dos catalisadores da abertura.
O apoio à campanha das Diretas-Já, entre 1983 e 1984, e o lançamento de um projeto editorial que defende um jornalismo crítico, apartidário e pluralista, em 1984, transformam a Folha no jornal mais lido do país entre os diários nacionais de interesse geral. O jornal ocupa esse posto há 25 anos.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
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