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27/09/2010 - 10h02

Ciclista Prateado cria bike turbinada e faz campanhas para a caridade

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DIOGO BERCITO
DE SÃO PAULO

Começou com um vendedor andando de bike em São José do Rio Preto (a 440 km de São Paulo), em 1994, e, ao mesmo tempo, uma estrela cadente rasgando o céu.

O ocorrido transformou o paulista Eduardo Sansin, 45, no Ciclista Prateado -um herói brasileiro da vida real.

O evento não envolveu radiação, adamantium ou outro clichê das HQs. Apenas serviu de inspiração para que o vendedor criasse esse personagem, que o acompanha há mais de 15 anos.

Quando está com seu traje prateado e montado em sua bicicleta pirotécnica, Eduardo faz shows e reúne multidões em passeios ciclísticos para arrecadar alimentos para fundos sociais.

Apesar de apontar o episódio da estrela cadente como o de sua origem, Eduardo vê o heroísmo como a consequência de uma vida repleta de tentativas e de erros.

"Não fui criado em um estúdio, com desenhistas debruçados sobre uma prancheta", diz. "Surgi "na raça", foi necessário que muitas coisas acontecessem."

Alessandro Shinoda/Folhapress
SAO BERNARDO DO CAMPO, SP, BRASIL, 16-09-10,10:00. O artista cenico e plastico, Eduardo Sansin, 45, com sua ciclonave. Conhecido como Ciclista Prateado, Eduardo arrecada alimentos e brinquedos para instituicoes de caridade.(Foto: Alessandro Shinoda/Folhapress, FOLHATEEN)***EXCLUSIVO FOLHA***
O herói Ciclista Prateado e sua inseparável AG 47

Coisas como ser contaminado com mercúrio aos 20 anos, trabalhando com a purificação de metais preciosos. Ou garimpar ouro no Rio Madeira, em Rondônia, e contrair malária. Ou, ainda, fazer carreira no contrabando entre Paraguai e Brasil -e ser preso duas vezes por isso.

"Eu não era bandido, queria comprar meu leite, mas sei que estava errado."

Já do lado dos mocinhos, Eduardo aplicou boa parte da criatividade na bike AG 47, construída com o dinheiro do alumínio de latinhas recolhidas na praia. E sonha em exportar o super-herói para a Europa e os EUA.

O vilão, nesse caso, é a falta de recursos. "Estou em busca de patrocínio", conta. "Queria uma roupa de herói mesmo, a minha é muito simplesinha."

 
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