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02/11/2010 - 17h57

Grupo de apoio do Folhateen entrevista a banda Boys Like Girls

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IURI DE CASTRO TÔRRES
DE SÃO PAULO

A banda de rock-pop Boys Like Girls não está lançando disco novo e só se apresenta no Brasil em abril do próximo ano. Mesmo assim, a gravadora dos rapazes decidiu trazê-los ao país para uma "promoção".

O Folhateen levou Daniel Cabrel e Bárbara Arantes, de 17 anos, e Gabriela Quiles, 16, do grupo de apoio do caderno, para bater um papo com os donos do hit "Two Is Better Than One", com a participação de Taylor Swift e que está bombando nas rádios.

Já na entrada do hotel Renaissance, em São Paulo, cerca de 40 adolescentes tentavam chegar perto dos ídolos. O baixista do grupo, Bryan Donahue, gastou um tempo distribuindo autógrafos e sorrindo para as câmeras.

Antes de a entrevista começar, a turma do grupo de apoio foi avisada sobre duas restrições: não perguntar se a banda conhece música brasileira e sobre que bandas influenciam o som deles. Essa última foi driblada com uma perguntinha capciosa.

Martin Johnson (vocal), Paul DiGiovanni (guitarra), Bryan Donahue (baixo) e John Keefe (bateria) não estavam muito bem-humorados durante a entrevista (ou talvez fosse apenas pose de "rock stars"), mas se soltaram na sessão de fotos. Leia abaixo os principais trechos do bate-papo:

*

Carlos Cecconello/Folhapress
Grupo de Apoio do Folhateen entrevista a banda Boys Like Girls
Grupo de Apoio do Folhateen e os integrantes da banda durante a entrevista

Folha - O que estão achando do Brasil?
Martin - Nós estamos amando muito.

Como é a relação de vocês com fãs de outros países?
Martin - É incrível. Nossos fãs são muito legais, principalmente os brasileiros. Vocês são, talvez, os mais apaixonados que já vimos e estamos muito empolgados para tocar aqui em abril.

Por que vocês vieram ao Brasil?
Paul - Por causa dos nossos fãs. Gostamos de ir aonde eles estão!

E por que não fizeram nenhum show?
Paul - Viemos só para fazer essas conversas promocionais, esquentando para os shows que faremos em abril.

Como serão os shows de abril?
Martin - Devemos tocar algumas músicas novas, mas tocamos tudo o que os fãs querem ouvir. É claro que tocamos as músicas do rádio, mas também outras favoritas deles. Só queremos fazê-los felizes.

A banda está gravando o terceiro álbum, certo? Nos últimos dois, vocês escreveram músicas sobre amor e problemas adolescentes. Vocês continuarão trabalhando com os mesmos temas?
Martin - Ainda não sabemos com certeza. Nesse momento, estamos escrevendo as músicas e vendo quais funcionarão melhor no disco. No entanto, os temas serão mais maduros, como brigas mais profundas. Devemos terminar as músicas nos próximos meses.

Vocês já sabem quando o álbum será lançado?
Martin - Se tudo der certo, no verão de 2011.

De onde vem a inspiração para escrever novas músicas?
Martin - Experiências pessoais, basicamente. Achar as palavras para descrever uma situação em uma música é mágico.

Boys Like Girls gravou músicas com as cantoras Ashley Tisdale e Taylor Swift. Vocês têm vontade de trabalhar com algum outro artista no futuro?
Paul - Queremos participações especiais no próximo disco, mas os nomes só aparecem à medida que as músicas vão tomando forma.

Se pudessem escolher alguma das garotas para trabalhar novamente, qual seria: Ashley ou Taylor?
Bryan - As duas, ao mesmo tempo (risos).

Por que escolheram Taylor Swift, uma cantora de country, para gravar uma música com vocês?
Martin - Acho que essa é a melhor pergunta: por quê? A pergunta é exatamente a resposta. Queríamos fazer algo diferente. Faltava um toque final nessa canção ["Two Is Better Than One"]. Faltava o outro lado da história e Taylor parecia perfeita para isso. Ela expressa seus sentimentos nas canções de maneira bem honesta. Então, pedimos para ela e ela aceitou.

Qual foi a maior loucura que vocês já fizeram na adolescência?
Martin - Acho que não podemos falar sobre isso em uma entrevista... Talvez seja louco demais para vocês (risos).
Bryan - Qual foi a maior loucura que você já fez, John? Ele já matou um homem... (risos)
John - Me meti em muitos problemas na escola. Era muito falastrão e fazia muitas coisas estúpidas. Não mudei muito, ainda sou uma criança de quatro anos.

Carlos Cecconello/Folhapress
Grupo de Apoio do Folhateen entrevista a banda Boys Like Girls
Marrentos durante a conversa, integrantes da banda fazem pose na hora da foto

As atitudes de vocês podem influenciar o modo como os fãs agem?
Martin - Sim, com certeza, apesar de não nos sentirmos famosos de verdade, sabe? Crescemos juntos e não é como se fôssemos astros do cinema. Somo só uma banda que quer tocar. É importante se considerar um exemplo, então tentamos ter atitudes positivas em nossas vidas, como contribuir com caridade. Queremos divulgar uma mensagem de amor.

Quando vocês eram adolescentes, que tipo de música gostavam de ouvir?
Martin - Ouvia rock mais clássico, como Simon & Garfunkel, Bob Dylan e Beatles. Não necessariamente o que você ouve quando adolescente vai te influenciar, então não sei apontar quais influenciaram a banda.

O que vocês preferem: cair na estrada ou se trancar num estúdio para gravar discos?
Martin - É como a velha história de a grama do vizinho ser sempre mais verde, sabe? Quando você está na estrada, gostaria de estar no estúdio e vice-versa. Estar na estrada é ótimo: você passa muito tempo com seus melhores amigos fazendo o que ama. Ganhar a vida tocando sempre foi nosso sonho.

Como é a relação da banda com a internet? Ficam bravos com os fãs baixando seus discos, por exemplo?
Martin - Somos uma banda moderna, uma das últimas que conseguiu ter uma chance de realmente vender discos. Então, não dá para ficar bravo com downloads ilegais. Bandas antigas têm dificuldades para entender essa dinâmica. Hoje, o processo é basicamente sair em turnê e fazer vários shows. Para nós, é impossível ficar bravo com um fã cantando nossas músicas, independentemente do jeito que ele conseguiu elas. Encorajamos nossos fãs a terem nossas músicas, não importa como. Isso é suficiente para nós.

E o Boys Like Girls gosta de interagir com fãs nas redes sociais, como Facebook e Twitter?
Martin - Sim, fico impressionado como essa nova geração lida com a internet. Às vezes é difícil acompanhar tudo o que rola nessas redes, mas amamos interagir com os fãs on-line.

Quando começaram a banda, esperavam ser famosos ou só queriam tocar por diversão?
John - É uma pergunta engraçada. Se você não ama as músicas que toca, é impossível ficar famoso. Ou você não estará feliz....

 
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