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11/08/2012 - 00h01

Crianças devem arrastar os pais para o centro de São Paulo

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CLARICE REICHSTUL
COLUNISTA DA FOLHA

Passear pelo centro da cidade de São Paulo nos reserva surpresas e tesouros escondidos, que poucos conseguem enxergar. Meninos e meninas, peguem seus pais pela mão, não deixem que façam birra e apresentem o centro da cidade para eles. Como sabemos, adultos têm o péssimo hábito de não olhar por onde andam.

Andrés Sandoval

Façamos o seguinte combinado: arrastem esses pais até a estação de metrô mais próxima, desçam na praça da República. Já combinem desde cedo que irão parar muitas vezes para beber água e olhar uma janela engraçada ou um cadarço colorido e que pode ser bem legal, de vez em quando, entrar numa loja velha e estranha.

Digam que querem ir em direção à praça da Sé, pela rua Barão de Itapetininga. Reparem nas entradas dos prédios que ficam meio escondidas pelas lojas. Tem uma em que a grade imita ramos de um pé de café. Numa galeria, há uns saquinhos cheios d'água pendurados --estranhíssimo.

Se já estiverem cansados, façam uma pausa, peçam um chocolate, ofereçam um café aos adultos, eles gostam. Se conseguirem chegar até a Sé, mostrem para eles o marco zero da cidade, é emocionante. Quando todo mundo estiver cansado, avisem a eles que num outro dia vocês vão querer ir, quem sabe, até a Liberdade ou o Pateo do Collegio.

Flanar pela cidade não pode ser privilégio apenas de crianças e poetas, façam esse favor aos seus pais. Depois eles agradecerão.

 

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