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Na Índia, vacas, macacos e camelos andam pelas ruas
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BRUNO MOLINERO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Quando Krishna Deol, 41, sai de casa, encontra vacas, macacos e elefantes. E não é que Krishna seja funcionário de um zoológico. Ele é motorista em Nova Déli, capital da Índia, e costuma levar turistas para todas as partes do país.
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Se passa o tempo todo dirigindo, como vê tantos animais? É que, não importa onde você esteja, nas ruas da Índia sempre existe um bicho perto dos carros.
A viagem começa em Nova Déli. Mesmo cercadas por prédios, com avenidas movimentadas e pessoas atrasadas para o trabalho, a cidade abriga nas ruas milhares de vacas -mais de 90 mil estão espalhadas por todo o Estado de Déli.
Chegar à escola com cocô de vaca no sapato é normal. E o passatempo predileto delas é dormir nas avenidas, fazendo com que carros, motos e caminhões precisem desviar.
Como é um animal sagrado para o hinduísmo, principal religião do país, a vaca também marca um ritual nas ruas: o indiano se aproxima, encosta no bicho e na própria testa, em sinal de respeito.
As ruas da Índia também estão cheias de cavalos, burros, urubus e até de javalis. Macacos pulam pelas pontes, camelos carregam cargas enormes nas estradas, carros ultrapassam elefantes e não é difícil encontrar um pavão ou um encantador de cobras (como nos desenhos animados, eles tocam flauta, fazendo com que uma cobra comece a dançar).
Assim como os macacos, "sabia que os elefantes também conseguiam subir em árvores no passado?", perguntou o motorista. Segundo as lendas do hinduísmo, esses animais pesadões tinham asas e podiam voar com os pássaros. Mas a brincadeira acabou logo.
Certo dia, um elefante caiu de uma árvore e matou pessoas. Os deuses decidiram cortar as asas dos bichos. Hoje em dia, na Índia, eles são usados para carregar turistas. Em Jaipur, a 265 km de Nova Déli, centenas desses bichos andam entre os carros.
Visitantes tiram fotos e o condutor espeta a cabeça do animal. Talvez por isso, elefantes andem de olhos baixos e trombas quase no chão. Parecem evitar olhar para o céu, como se lembrassem de um tempo feliz, quando podiam voar.
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