Escolas realizam eleições entre alunos e personalidades, como Monteiro Lobato

Isabella Santa Rosa, 7, e Natália Penãranda, 7, são "prefeitas".

Em seus planos de governo estão metas como fazer os alunos colaborarem com a limpeza e tentar que a escola conserte o piano da sala de música.

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Elas foram eleitas representantes da classe em que estudam --Isabella é do 2º C, e Natália, do A. "Na minha classe, meus colegas queriam uma pessoa séria e não alguém que faz piadinha e diz que vai diminuir a lição de casa, porque isso não é possível, ninguém pode cumprir", contou a "prefeita" Natália.

	Lucas Lima/Folhapress
	Alunos do 2º ano do colégio Santa Maria; da esq. para a dir., Natália, Yasmin, Nicolas e Isabella

No colégio onde estudam, o Santa Maria (em São Paulo), cada turma vai escolher um representante como "prefeito".

O resto da classe fará papel de vereador e terá suas responsabilidades, como na política real. "Os vereadores ajudam o prefeito e veem se ele está fazendo alguma coisa", explicou Lucas de Camargo e Silva, 8, colega de Isabella.

Em São Bernardo do Campo, alunos dos 4º e 5º anos do colégio Singular também vão simular uma eleição, em que os candidatos são personalidades de diferentes áreas.

Para prefeito, concorrem o artista Candido Portinari, o piloto Ayrton Senna e escritor Monteiro Lobato. É mais fácil ou mais difícil do que escolher os candidatos reais?