Marujo Simbá conta como construiu riqueza e enfrentou naufrágios

O carregador Simbá caminha pela cidade de Bagdá entregando fardos. Um dia, parou para descansar em frente a um palácio, na calçada recém-lavada com água de rosas. Olhou em volta e reclamou da vida. Um marujo também chamado Simbá ouviu as queixas no interior da casa.

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O marujo convida Simbá, o carregador, para dizer que construir riquezas não foi fácil e passa a lhe contar histórias: houve felicidade, mas também desventuras e desespero.

O livro "Simbá, o Marujo" mostra a coragem e a persistência do herói. Adapta narrativas árabes que foram incluídas no clássico "As Mil e Uma Noites" a partir do século 18.

O protagonista navega em sete périplos inacreditáveis, onde aparecem gigantes de um olho só, com orelhas de elefante e lábios de burro. Surgem canibais e imperadores que vivem em construções magníficas, nas ilhas da rota comercial entre nações.

O marinheiro enfrentou naufrágios, a ira do pássaro mitológico Roca e foi até enterrado vivo, mas escapou e enriqueceu.

As tramas prendem a atenção. Um relato se emenda no outro porque o marujo Simbá sempre reencontra o que tinha perdido no naufrágio anterior, retomando o fio do enredo.

As ilustrações de Fernando Vilela são desenhos-carimbos das embarcações, da arquitetura local ou da serpente de hálito podre, com estamparia e detalhes inspirados na cultura visual do Oriente.

MÔNICA RODRIGUES DA COSTA é poeta, professora e jornalista especializada em infância e cultura.

"Simbá, o Marujo"
AUTORA Stela Barbieri
EDITORA Cosac Naify
PREÇO R$ 55
INDICAÇÃO Leitura compartilhada a partir de 4 anos

	Divulgação
	Ilustração de Fernando Vilela para 'Simbá, o Marujo'