É preciso fazer as pazes com a altura, diz artista do Cirque du Soleil
Uma das cenas mais bonitas do espetáculo "Corteo", da trupe de circo canadense Cirque du Soleil, ocorre quando Valentyna Pahlevanyan faz um passeio de balão até a plateia. "É divertido e muito gostoso fazer essa cena", diz.
Ela e o marido, Gregor Pahlevanyan, têm nanismo e fazem parte desse espetáculo há oito anos.
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No camarim, os móveis são pequenos, para que consigam alcançá-los.
Eles contam que, na infância, sentiam muito preconceito das outras crianças. Gregor diz que chegou a sair da escola para ter aulas em casa.
"Gostaríamos de ser grandes. Mas há uma hora em que é preciso fazer as pazes com a altura. E como artistas, vivemos bem e felizes."
Com menos de 1,35 m de altura, eles dizem estar acostumados com a abordagem nas ruas. "Em Miami [EUA], as pessoas nos paravam para dizer 'como são fofos!'".
Eduardo Anizelli/Folhapress | ||
Valentyna e Gregor durante o espetáculo "Corteo", do Cirque du Soleil |
ANOTE NA AGENDA
"CIRQUE DU SOLEIL"
ONDE Pq. Villa-Lobos
QUANDO sábado (às 17h e 21h) e domingo (às 16h e 20h). Até amanhã
QUANTO de R$ 190 a R$ 450
Livraria da Folha
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