Última ararinha-azul era 'ararinho' e não deu bola para namorada
A ararinha-azul é o personagem principal da próxima edição da 'Folhinha', que sai neste sábado (21).
Desde 2000, essa espécie é considerada extinta --isso porque não existem mais aves soltas na natureza, apenas 86 em cativeiro.
Em 1999, um ano antes de as ararinhas serem consideradas extintas, reportagem da 'Folhinha' abordava a sua extinção. Naquela época, havia 30 aves em cativeiro e apenas uma solta na natureza, na Bahia.
Leia trecho da edição antiga sobre as ararinhas. E prepare-se para a reportagem da 'Folhinha' deste sábado.
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Arara-azul e ararinha-azul
A arara-azul é a maior ave entre os psitacídeos. Segundo a WWF, há apenas 3.000 aves dessa espécie na natureza, a maioria no Pantanal. Por sua beleza, as araras são vítimas do tráfico.
Em novembro de 1998, foi inaugurada a base do Projeto Arara-Azul, no Refúgio Ecológico Caiman (MS).
O projeto é desenvolvido pela bióloga Neiva Guedes desde 1990. Ela já espalhou mais de 120 ninhos artificiais e catalogou mais de 200 ninhos naturais em 300 mil hectares.
A situação da ararinha-azul é pior. Existem 30 ararinhas em cativeiro no mundo e só uma na natureza. É um macho que vive em Curaça (BA).
Em 1995 biólogos reintroduziram ali uma fêmea criada em cativeiro para que eles se reproduzissem. O "ararinho" não deu bola. Contam que ele se enamorou por uma arara de outra espécie e é fiel a ela.
Reprodução | ||
Ararinha-azul na Bahia, em foto de 2011 |
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