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28/08/2010 - 08h00

Dentinho diz que nem passa pela sua cabeça jogar no Palmeiras; leia entrevista

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EDSON VALENTE
EDITOR-ASSISTENTE DE IMÓVEIS

No dia 1º de setembro, o Corinthians comemora cem anos de vida. Em homenagem à data, a Folhinha deste sábado (28) conta a história do Timão, com suas vitórias e derrotas, e ainda traz uma conversa entre pequenos torcedores corintianos e o jogador Dentinho. Abaixo, você pode ler a entrevista completa:

Silvia Zamboni/Folhapress
Dentinho encontra pequenos torcedores
Dentinho assina a camiseta de torcedor

Perguntas de Daniel Unzelte, 6

Quem colocou esse apelido em você?
Dentinho: O pessoal na escolinha de futebol, quando eu era pequeno, passou a me chamar assim quando percebeu que meu dente era meio para a frente. Mas minha família me chama de Bruno.

Quando era pequeno, você sonhava em jogar no Corinthians?
Sonhava, sou corintiano desde pequeno e desde os sete anos de idade já tinha na cabeça que queria ser jogador de futebol no Corinthians. Quando o Corinthians ganhava um título, eu saía na rua girando a camiseta no ar. Antes de começar um jogo do Corinthians, eu estendia minha camiseta do time na frente da televisão e rezava para ele ganhar. Meu irmão Sérgio me levava ao estádio.

Com que número você gosta de jogar?
Gosto de jogar com a camisa 31, que me deu bastante sorte em 2008. Na Libertadores (deste ano) não podia jogar com a 31, tive de jogar com a 17, mas pedi para mudar no Campeonato Brasileiro.

Você já foi goleiro?
Eu já peguei no gol quando era pequeno. Mas eu gosto é de fazer gol, não de tomar. Goleiro sofre muito.

Como você se sentiria se jogasse no Palmeiras?
Isso nem passa pela minha cabeça. Sou corintiano desde pequeno. Essa pergunta fica sem resposta.

Perguntas de Henrique Rocha Negro, 10

Foi uma honra ter feito o gol nº 10 mil da história do Corinthians?
Fiquei muito feliz, por ser corintiano e entrar para a história do clube. Esse gol fez parte de uma sequência de cinco partidas consecutivas em que marquei.

Você começou a carreira no Corinthians?
Comecei no profissional do Corinthians em 2007, um ano muito difícil, o da queda para a segunda divisão (do Campeonato Brasileiro). Meu primeiro jogo foi contra o Palmeiras, perdemos de 1 a 0 mas entrei bem na partida, o que me deu confiança.

O que você sentiu no dia do rebaixamento, em 2007?
Eu estava suspenso pelo terceiro cartão amarelo e não enfrentei o Grêmio, em Porto Alegre, na última rodada do Campeonato Brasileiro. Fiquei sofrendo da minha casa, o que é muito ruim, vendo o time cair e sem poder ajudar os companheiros em campo. Chorei muito, mas tinha a certeza de que daríamos a volta por cima.

E com relação aos títulos de 2009 (Campeonato Paulista e Copa do Brasil)?
Foi muito bom conquistar esses dois títulos ao lado do Ronaldo, que sempre foi meu ídolo. Eu o considero como um pai no elenco. Ele sempre me dá conselhos. Na hora que tem que elogiar ele elogia, na hora que tem de cobrar ele cobra também.

Silvia Zamboni /Folhapress
Dentinho encontra pequenos torcedores
Dentinho conversa com as crianças

Qual a importância da família em sua carreira?
Meus pais sempre foram meu apoio, minha base. Quando eu tinha 13 anos, um treinador de um clube aqui de São Paulo me disse que eu não poderia ser jogador de futebol porque era muito franzino, não tinha corpo. Para um garoto de 13 anos, isso é complicado. Meus pais me apoiaram e disseram: "Não desiste, meu filho, a vida é assim, daqui a pouco você consegue realizar seu sonho".

Como é jogar em um time tão grande quanto o Corinthians?
A torcida cobra e apoia muito. Não tem torcida igual à do Corinthians para apoiar, ela apoia o tempo todo quando o time está em campo, perdendo ou ganhando ela está sempre do lado. É diferente a paixão que ela tem pelo clube, você vai à Bahia, a outros lugares do país, e a torcida lota aeroportos, grita. Nas partidas mesmo, é de ficar arrepiado quando se entra em campo. É uma coisa linda.

Quais os times mais difíceis que você já enfrentou?
Todo time se doa mais quando joga contra o Corinthians. Não tem jogo fácil. Os jogadores adversários querem aparecer para vir jogar no Corinthians. Qual o jogador que não gostaria de jogar no Corinthians?

Perguntas de Thiago Dezuti Martins, 9

O que você sentiu na partida de sua estreia como profissional?
Muito frio na barriga, muito nervoso. Foi contra o Palmeiras. Estava 1 a 0 para o adversário, um clássico, e eu entrei bem na partida, fazendo jogadas. Infelizmente saímos com a derrota, mas para mim foi um momento espetacular, a realização de um sonho.

Quando você começou a jogar futebol no time de base do Corinthians, qual era seu ídolo?
O Ronaldo. Ele sempre foi meu ídolo. Do Corinthians, admirava Marcelinho Carioca, Edílson e Vampeta (campeões brasileiros em 98 e 99 e mundiais em 2000).

Qual a sensação ao ganhar o seu primeiro título como profissional (o da Série B, em 2008)?
Foi especial, o Corinthians estava subindo para a primeira divisão de novo. É como a torcida fala, "o Coringão voltou". Foi bastante emocionante. Ganhar com o Corinthians em qualquer série, em qualquer lugar do mundo, é sempre importante. Tenho o sonho de ganhar uma Libertadores pelo Corinthians, que é um título que o clube ainda não tem.

Silvia Zamboni/Folhapress
Dentinho encontra pequenos torcedores
Dentinho encontra pequenos torcedores

Que conselho você dá para a criança que quer jogar futebol?
Corra atrás do sonho e não desista. Às vezes você vai tomar uma pancada aqui, outra ali, como eu levei, mas não desista. É preciso treinar bastante.

Você estaria preparado para jogar na próxima Copa do Mundo pela Seleção Brasileira?
Vou trabalhar bastante, ganhar muitos títulos pelo Corinthians e, se o professor (o técnico Mano Menezes) me der uma oportunidade (na Seleção), vou procurar aproveitar de todas as maneiras.

Perguntas de Luana Kiukava, 11

O que representa o centenário do Corinthians para você?
Para mim, que sou corintiano, representa muita coisa. É um momento muito feliz, inexplicável. Espero neste ano dar um título ao Corinthians para completar essa festa.

Qual a importância do "Timão" em sua vida?
É praticamente tudo em minha vida, um sonho que tinha desde pequeno (o de jogar no clube). Meu pai perguntava com o que eu iria trabalhar, e eu já dizia que seria jogador de futebol. Amo o que faço. Espero dar muitas alegrias para minha família e para a torcida do Corinthians.

Pergunta da Catarina Muniz, 7

Você não usa aparelho nos dentes?
Não uso e agora não penso em colocar, mas, futuramente, quem sabe.

 

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