| São Paulo, sábado, 2 de agosto de 2008 |
ABC olímpico
Silvana Rando |
MARCELO DUARTE
ESPECIAL PARA A FOLHA
"Importante não é vencer, é competir!". Você deve ter ouvido essa frase um milhão de vezes, especialmente ao disputar alguma coisa -até campeonato de bafo.
Pois saiba que ela foi criada na Olimpíada de 1908, em Londres, e atribuída a Pierre de Fredy, conhecido como Barão de Coubertin.
O barão teve a idéia de recriar uma antiga competição esportiva criada na Grécia. Mas quem disse a frase foi o bispo de Londres, num ato religioso antes do início dos Jogos. Ele queria dizer que todos eram vencedores.
O bacana das Olimpíadas é que não são só os vencedores que são aplaudidos. O público torce pelo esforço, pela superação e pela determinação de cada atleta.
Os esquisitos
A competição ocorre a cada quatro anos e mobiliza os melhores atletas do mundo. Por 16 dias, o espírito olímpico lembra o entrelaçamento dos continentes.
A Olimpíada de Pequim será a 29ª da história, mas a conta inclui três que foram canceladas: em 1916, devido à Primeira Guerra Mundial, e em 1940 e em 1944, durante a Segunda Guerra.
Já tivemos esportes um tanto estranhos, como cabo-de-guerra, arremesso de pedra, levantamento de peso com uma mão e -acredite!- tiro ao pombo.
Para não se perder na maratona de competições, que vai do dia 8 até o dia 24, viaje, nas próximas páginas, pelo abecedário olímpico!
O jornalista Marcelo Duarte é autor de "O Guia dos Curiosos - Jogos Olímpicos" (Panda Books). Em Pequim, ele cobrirá sua quarta Olimpíada.
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