São Paulo, sábado, 2 de setembro de 2006

Matemática

Afogados em números

Apaixonados por matemática disputam olimpíada hoje, mas média nacional da 4ª série na matéria está abaixo da média

AMANDA POLATO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Só de pensar em equações e problemas você se arrepia? Crianças apaixonadas por matemática provam que ela não é um monstrengo, mas diversão e desafio.
Alguns estudantes, inclusive, curtem tanto o mistério dos números que vão encarar a segunda fase da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) hoje.
Exemplos são Lucas Okumura, 12, e Rodrigo Suguiura, 12, que se preparam no Colégio Etapa de São Paulo desde o início do ano. "A gente mesmo cria as fórmulas matemáticas", diz Lucas.
E, para afiar o raciocínio para a OBM, os alunos do Colégio Augusto Laranja Gabriel Souza, 11, e Lucas Tabuso, 12, brincam com jogos de lógica -e adoram!
Igor Rosiello Zenker, 13, é veterano. No ano passado, ganhou medalhas de prata na OBM e de ouro na Olimpíada Paulista de Matemática (OPM). O segredo? "Gosto de geometria, estudo fazendo mosaicos."
Louise Visani, 11, do Augusto Laranja, quer disputar a olimpíada para aprender, "não tanto para ganhar". Ela adora matemática, que vê em todo canto. Quando era menor, somava o preço das compras antes de chegar ao caixa. "Sempre acertava o valor", lembra.
Matemática também está sempre presente na vida de João Marinho da Silva Filho, 12, da Emef Marina Vieira de Carvalho Mesquita. Ele fica tão feliz quando soluciona exercícios que, às vezes, não consegue parar. "Quero ser cientista."
O garoto está no caminho. Ganhou medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de Matemática de Escolas Públicas (Obmep) e bolsa de iniciação científica.

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