São Paulo, sábado, 3 de março de 2007

TV

Quem controla a telinha?
Aprenda a não extrapolar os limites com relação à televisão em casa

GABRIELA ROMEU
DA REPORTAGEM LOCAL

DANIELA ARRAIS
COLABORA€ÃO PARA A FOLHA

Essa pergunta vem sendo discutida nas últimas semanas por causa de uma mudança que ocorrerá na TV a partir do dia 13 de maio.
É que o governo criou novas regras para classificar a programação da telinha. A partir do conteúdo exibido, os programas serão recomendados a idades e horários diferentes.
Pedro Henrique Nascimento, 9, já reparou nos símbolos que surgem na tela indicando que um programa não é recomendado para menores de dez anos.
Manoela Mallet, 11, diz que a classificação da TV é "legal". "Às vezes, os pais não estão junto da gente, e começa a passar um filme de terror. Se a gente não souber direito o que é aquilo, pode ficar com medo."
A garota costuma passar duas ou três horas na frente da TV, todos os dias. "Gosto muito de ver televisão. Prefiro programas educativos, pois aprendo e me divirto."
Espiadinha Já Bruno Fontes, 12, é diferente. "Não me importo em ver violência. Até jogo videogames violentos. Não é porque eu vejo violência que vou fazer igual. Tenho uma cabeça boa", afirma.
O estudante do 7º ano costuma ficar "ligado" na telinha até as 23h30 -horário considerado impróprio para gente da idade dele.
Corina Gerassi, 10, vê TV ao lado da mãe, inclusive na hora do noticiário. "Ela manda que eu feche os olhos quando passa algo muito forte."
Victoria de Souza, 10, que é noveleira, adora "ver o cabelo e a roupa das artistas". Quando vai dormir, por volta de meia-noite, dá uma espiadinha na sala.
João Pedro Santos, 10, controla a curiosidade e gosta de conversar com os pais sobre o que pode e o que não pode ver. "Quando meus colegas começaram a falar do "Big Brother' [TV Globo", vi o programa com a minha mãe. A gente percebeu que não aprendo nada com isso."


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