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TV
Quem controla a telinha?
Aprenda a não extrapolar os limites com relação à televisão em casa
GABRIELA ROMEU
DA REPORTAGEM LOCAL
DANIELA ARRAIS
COLABORA€ÃO PARA A FOLHA
Essa pergunta vem sendo
discutida nas últimas semanas por causa de uma mudança que ocorrerá na TV a
partir do dia 13 de maio.
É que o governo criou novas regras para classificar a
programação da telinha.
A partir do conteúdo exibido, os programas serão recomendados a idades e horários diferentes.
Pedro Henrique Nascimento, 9, já reparou nos
símbolos que surgem na tela indicando que um programa não é recomendado
para menores de dez anos.
Manoela Mallet, 11, diz
que a classificação da TV é
"legal". "Às vezes, os pais
não estão junto da gente, e
começa a passar um filme
de terror. Se a gente não
souber direito o que é aquilo, pode ficar com medo."
A garota costuma passar
duas ou três horas na frente
da TV, todos os dias. "Gosto
muito de ver televisão. Prefiro programas educativos,
pois aprendo e me divirto."
Espiadinha
Já Bruno Fontes, 12, é diferente. "Não me importo
em ver violência. Até jogo
videogames violentos. Não
é porque eu vejo violência
que vou fazer igual. Tenho
uma cabeça boa", afirma.
O estudante do 7º ano costuma ficar "ligado" na telinha até as 23h30 -horário
considerado impróprio para gente da idade dele.
Corina Gerassi, 10, vê TV
ao lado da mãe, inclusive na
hora do noticiário. "Ela
manda que eu feche os olhos
quando passa algo
muito forte."
Victoria de
Souza, 10,
que é noveleira, adora "ver
o cabelo e a
roupa das artistas". Quando vai dormir,
por volta de
meia-noite, dá
uma espiadinha na sala.
João Pedro
Santos, 10, controla a curiosidade e
gosta de conversar
com os pais sobre o que
pode e o que não pode ver.
"Quando meus colegas começaram a falar do "Big Brother' [TV Globo", vi o programa com a minha mãe. A
gente percebeu que não
aprendo nada com isso."
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