São Paulo, sábado, 3 de outubro de 2009

MAPA DO BRINCAR

Acre
Na capital, Rio Branco, Gabriel Ferreira da Silva, 6, brinca de manja, uma espécie de pega-pega. A manja é o pegador, que tem que contar até 20 e sair correndo atrás das outras.

Bahia
Em Salvador, Landerson Evangelista, 7, brinca de maria cadeira, fazendo uma cadeirinha com os braços junto com outra criança, para uma terceira se sentar. Depois, cantam: "Onde vai Maria Cadeira?/Vai na casa do capitão/Capitão não estava aí /Joga Maria Cadeira no chão".

Ceará
Os meninos de Maranguape adoram construir chicotes de bananeira para brincar na praia. Basta arrancar a parte verde da folha de bananeira e enrolar a sua haste. Depois estalam no chão.

Distrito Federal
As crianças de Brasília brincam de tampinhas, criando desenhos com tampinhas coloridas de água, suco ou refrigerante.

Maranhão
Em Joselândia, Samuel Macedo, 11, usa um pedaço de madeira, um cabo de vassoura e uma forquilha para fazer carrinho de pau.

Mato Grosso do Sul
Na capital, Campo Grande, Jhonny Maia, 8, brinca pique de cores, um pega-pega. Nele, o pegador escolhe uma cor e diz aos outros. Depois, todos têm que sair correndo e tocar a cor que foi pedida. Quem conseguir não pode ser pego. Aquele que for capturado antes de achar a cor será o novo pegador.

Minas Gerais
Em Araguari, Maria Isabela Carísio, 10, brinca de Deus, o diabinho e os anjinhos. Uma pessoa, que é o diabinho, tem que fazer graça para os anjinhos, que são o restante do grupo. Eles têm que tentar passar sem rir pelo diabo e chegar no céu, onde está a criança sorteada para ser Deus. Quem rir sai.

Pará
Na capital, Belém, Adriely Begot, 9, brinca de cruzadas de Belém. Duas amigas seguram o elástico nos pés, e dentro dele ela cruza as duas linhas que estão à sua frente, fazendo um X. Depois, ela coloca os pés entre os triângulos maiores do X. Quando ela solta o elástico, suas pernas ficam do lado de fora!

Paraíba
Na capital, João Pessoa, Matheus Araújo de Souza, 11, brinca de cuscuz na praia. As crianças fazem um "bolo" de areia com um palito ao meio. Cada um tem que tirar um pouco de areia sem derrubar o palito. Quem derrubar leva tapas de todos.

Paraná
As crianças de Londrina e Ibiporã brincam de amarelão desenhando no chão um tipo de amarelinha com os números fora de ordem. Sem mudá-los de posição, o jogador começa com os dois pés no número 1 e pulam para o número 2. E assim por diante. Se o número estiver atrás, tem que pular de costas. Quem chega no 9 sem errar escreve o nome em uma casa e será o único que poderá pisá-la.

Pernambuco
Em Jaboatão, Pâmela Lopes, 10, brinca de dedo mordido, brincadeira para escolher quem começa qualquer outra brincadeira. Uma criança tem que morder o dedo e escondê-lo para que os outros tentem adivinhar qual foi mordido. Quem acertar, ganha.

Piauí
Em Teresina, Adriele de Oliveira, 10, brinca de rato na roda. Uma das crianças é escolhida para ser o rato. Ela vai ficar no meio da roda de crianças e tentar escapar, enquanto os outros tem que impedir.

Rio de Janeiro
Em Vassouras, Nataniele Souza, 12, usa só lápis e papel para brincar de pontinhos com as amigas. Elas têm que encher a folha de pontos e ligar um por um até formar quadradinhos. Quem fechar um quadrado deve pôr, dentro dele, a letra do seu nome. Ganha tiver mais quadrados.

Rondônia
Em Cacoal, na tribo dos índios suruís, Oyago Suruí, 10, brinca de "ariah pexih" na água, com os amigos. Eles formam uma torre, segurando com as pontas dos dedos na parte de cima das mãos um do outro, depois balançam e cantam "ariah pexih", que significa pé de galo. Depois, afundam.

São Paulo
Em Cerquilho, Thais Xisto, 11, brinca de quarteirão, um esconde-esconde de equipes. Três grupos se escondem nos quarteirões do bairro, e um procura. Os outros têm que tentar chegar, sem que ninguém veja, até a bandeira que marca o território.

Na capital, Fernanda Soares, 6, brinca com os amigos de televisão sem fio. É como telefone sem fio, mas o jogador, em vez de passar uma frase adiante, tem que imitar uma mesma pose -um de cada vez, e os outros não podem ver. É divertido ver se termina como começou.

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