| São Paulo, sábado, 7 de outubro de 2006 |
Foi tarefa difícil escolher só 13
DA REDAÇÃO
Nas últimas semanas, nossa equipe ficou no meio de um mar de cartas e e-mails que foram enviados para a Redação devido ao concurso cultural "Faça você mesmo a Folhinha".
O número de trabalhos enviados em 15 dias surpreendeu a todos: no total, 1.694 cartas e e-mails, de Norte a Sul do país. As meninas compareceram em peso -e foram mais premiadas do que os meninos.
Foi tão difícil escolher apenas um trabalho por seção que, em Brinquedo, houve empate. A seção de Miniconto e Minipoesia bateu recorde de inscritos: 429. Por isso também premiamos duas crianças.
Mas nem todos os trabalhos foram avaliados. Ah!, 53 crianças se atrasaram na entrega -e concurso é coisa muito séria, tem prazo e desclassificação.
Mais sério foi o caso dos trabalhos desclassificados por plágio. O que é isso? É quando você faz um desenho bem bonito, e seu amigo mostra o trabalho para a professora dizendo que é dele. Coisa feia, né?
E o pior é que plágio é proibido por lei, e os pais das crianças que fizeram a cópia poderiam ser punidos, tendo de pagar uma indenização (compensação em dinheiro) ao autor. Imaginou a confusão?
Então, entre os finalistas, duas crianças mandaram cópias de poemas já publicados. Um deles é de um autor bem conhecido.
Em duas seções -Piadas e O que é, o que é?-, nenhuma criança foi premiada. Uma pena: todos os textos finalistas tinham sido copiados da internet.
Os 13 que ganharam, no entanto, foram criativos em seus desenhos e textos.
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