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Circo
Diversão no picadeiro
Conheça histórias de crianças circenses que fazem estripulias quando a lona está armada
GABRIELA ROMEU
DA REPORTAGEM LOCAL
CLARICE CARDOSO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Quem não gosta de ver as estripulias circenses na platéia, debaixo da lona? Março é o mês da marmelada, ou melhor, de muitos espetáculos de circo na cidade -veja programação abaixo.
Mas saiba que a diversão também é garantida para muitos daqueles que estão no centro do picadeiro.
É o que ocorre há cinco gerações na família de Bruna Pepino Guimarães, 8, filha do dono do Circo Fiesta.
O tataravô do pai da menina era um índio que fugiu com uma trupe italiana no século 19. De lá para cá, todos nasceram no circo, inclusive Bruna. "Moro numa carreta, mas não é apertado, tem até quintal!", diz.
Aos quatro anos, ela já brincava de entrar nas caixas da tia, que era mágica. Aí aprendeu a lira com a mãe. E, hoje, quem for à apresentação do Fiesta verá a garota no número do palhaço que dança com uma bonequinha (a Bruna disfarçada!).
Outro que começou cedo foi Matheus Felipe Silva, 11. Ele tinha só três anos quando se apresentou num picadeiro pela primeira vez. Hoje, voa alto nos trapézios do Circo Spacial, que está armado em Guarulhos (SP). "Nada no circo é mais divertido do que o trapézio. Cair na rede é uma delícia."
E o mais legal, dizem as crianças circenses, é quando tem amigo da escola na platéia. Os de Gustavo Alves Nunes, 12, sempre aparecem. "Fico mais alegre de ver meus colegas lá", diz o acrobata e equilibrista do Circo Las Vegas, que está em Angra dos Reis (RJ).
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