VOCÊ SABIA...
...que os animais brasileiros também podem
ser considerados invasores em outros
lugares? O sapo-cururu, ou sapo-boi, é um bicho
brasileiro que foi levado para a Austrália para
comer insetos nas plantações. Ele se multiplicou
e virou uma praga por lá, já que não é devorado
pelos animais do local. Por ser venenoso e estar em
grande quantidade, causa problemas à população.
Tartaruga-tigre-d'água
Nome científico: Trachemys scripta elegans
Habitat: Aquático
Com suas manchinhas vermelhas, essa tartaruga, da América do Norte, foi levada a muitos locais do Brasil para ser criada como bicho de estimação. O problema é que, quando ela cresce e passa a não caber mais no aquário, é abandonada pelos donos. Representa perigo porque compete por alimento e espaço com outras tartarugas e peixes.
Ratazana
Nome científico: Rattus norvegicus
Habitat: Terrestre
Esse bichinho tão pequeno, mas que faz sua mãe subir na cadeira, é natural do Japão, da China e do leste asiático. Chegou ao Brasil dentro de navios na época das grandes navegações, nos séculos 15 e 16. Como eles são agressivos, acabaram expulsando os ratos brasileiros para fora das cidades. Podem transmitir doenças graves, como a leptospirose.
Pombo
Nome científico: Columba livia
Habitat: Aéreo
Quando os europeus começaram a povoar o Brasil, trouxeram os pombos para que o nosso país ficasse parecido com a terra deles, onde esses animais são comuns. Adaptando-se facilmente às cidades, os pombos fazem a maior sujeira e podem transmitir doenças como a histoplasmose, causada por um fungo que ataca os pulmões.
Lagartixa
Nome científico: Hemidactylus mabouia
Habitat: terrestre
A lagartixa também não é um animal
brasileiro. Ela veio da África em navios,
não se sabe exatamente quando. Os
cientistas ainda não detectaram algum
problema que ela possa causar ao nosso
ambiente. Pelo contrário, ela come
insetos que podem transmitir doenças.
Abelha-africana
Nome científico: Apis mellifera
Habitat: terrestre
Quando um enxame de abelhas-africanas
ataca uma pessoa ou um animal, pode até
matar. Os europeus trouxeram esses insetos
para cá, em 1840, porque produzem uma
grande quantidade de mel. Mas eles fugiram
dos criadores e hoje são comuns no Brasil. São
maiores, mais agressivos e voam mais longe do
que as abelhas naturais daqui.
Peixe-beta
Nome científico: Betta splendens
Habitat: aquático
Apesar de belo, esse peixinho é um
dos mais invocados. Adora uma
briga com os outros peixes e luta
até a morte. Por isso está sempre
sozinho no aquário. Foi trazido da
Ásia para ser vendido aqui como
bicho de estimação. Se for solto
nos rios, será um grande perigo
para os peixes brasileiros. Imagina
se resolve atacar um deles?
Caramujo-gigante-africano
Nome científico: Achatina fulica
Habitat: terrestre
Você já imaginou comer um bicho
gosmento como um caramujo? Pois ele
foi trazido para cá na década de 80 para
ser servido em restaurantes chiques.
Depois de solto no ambiente, virou
uma praga espalhada por todo o Brasil,
porque se reproduz muito rápido e ataca
plantações (além de devorar a comida
de outros animais).
Mico
Nome científico: Callithrix jacchus
Habitat: terrestre
Quem nunca quis ter um
mico de estimação? Mas um
simples arranhão seu pode
nos transmitir a raiva, uma
doença que pode matar.
Mesmo sendo brasileiro, virou
um problema no Sul e no
Sudeste, para onde foi trazido
ilegalmente no século 20.
Teiú
Nome científico: Tupinambis merianae
Habitat: terrestre
Na década de 50, militares levaram dois casais de
teiús para devorar os ratinhos de Fernando de
Noronha (PE). Mal sabiam eles que o lagarto gosta
de dormir à noite, horário em que os ratos fazem a
festa. O teiú é um bicho comum em todo o Brasil,
mas ele não existia naquela ilha. Hoje ele causa
problemas, porque come ovos de aves e tartarugas.
Búfalo
Nome científico: Bubalus bubalis
Habitat: terrestre
O espertalhão foge de sua área de
criação e caminha por áreas alagadas,
destruindo o lar de outros animais. Foi
trazido da Ásia para o Brasil no século 19
para a produção de carne, leite e queijo.
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