São Paulo, sábado, 10 de outubro de 2009

BATE-PAPO

RUBENS BARRICHELLO

Você começou cedo no automobilismo, por influência da família?
Comecei porque meu avô materno me deu um kart. Meu pai achava muito cedo me colocar para correr, mas meus tios me colocaram sem que ele soubesse. Avisaram no pódio.. Daí tudo começou mesmo, e sempre tive apoio do meu velho.

Seus filhos já falam em correr de kart?
O Dudu [Eduardo], que é o mais velho [oito anos], já tem até kart e anda bem, mas a vontade de competir, de se dedicar, tem que vir dele mesmo. O Fefe [Fernando, 4] já acho que é mais ligado. Sempre fala que vai ser piloto de corrida.

O que um garoto que quer ingressar no kart precisa fazer ou ser?
Precisa ter muita dedicação, muita força de vontade e abrir mão de muita coisa, além de correr atrás de patrocínio etc... É um esporte caro, mas se você acredita e sonha com isso, nunca desista. Eu não tinha muitas condições quando iniciei e mesmo assim lutei muito.

Qual é a sensação de competir no GP do Brasil?
Correr em casa e sentir o calor e a energia do povo brasileiro é algo fantástico. É sem dúvida a prova que espero para ver todo o carinho dos brasileiros e tentar o máximo.

Quais são as suas expectativas para o campeonato deste ano?
Eu estou totalmente com os pés no chão e sabendo que tenho muita garra e raça em cada prova. Vou degrau por degrau e me dedicar 100% para isso. Vou batalhar, mas o momento é não criar promessas ou expectativas.

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