São Paulo, sábado, 12 de abril de 2008

Palavra de capitão

Quando se pensa no São Paulo Futebol Clube, é difícil não se lembrar de Rogério Ceni. Também, depois de quase 18 anos no clube e de conquistar títulos de campeonatos paulistas, mundiais e da libertadores na carreira, o goleiro/batedor de pênaltis logo se tornou ídolo da torcida tricolor. Na última terça-feira, o simpático jogador conversou com os repórteres mirins da Folhinha.

É muito difícil ser capitão do time?
(Gustavo Breviglieri Pechi, 7)
Não é que seja difícil ser capitão, usar a faixa de capitão. O difícil é chegar a uma posição como essa. Demora um tempo, requer você construir uma história. E isso você vai conquistando com o passar dos anos. Ser capitão qualquer um pode ser, usar a faixa de capitão qualquer um pode usar, mas representar e simbolizar isso é uma coisa bem mais difícil.

Como você descobriu que, além de ser muito bom no gol, você é muito bom em bater faltas e pênaltis?
(Ricardo Levi, 10)
Foi por acaso, treinando. Chegava mais cedo para treinar e não tinha ninguém para chutar bolas, ficava sozinho. Aí, comecei a botar uma barreira e tentar fazer o gol por cima dela. Comecei a acertar bastante e continuei. Para acertar, é preciso treinamento, repetição, fazer todos os dias para tentar, na hora do jogo, naquela única falta, naquele único momento, fazer o gol.

Você é o nosso ídolo! Quem é o seu?
(Felipe Breviglieri Pechi, 9)
No esporte em geral, admiro muito dois caras que você provavelmente não viu atuar. Um é o Ayrton Senna, que era um cara fantástico, e o outro é o Michael Jordan [atleta do basquete]. Eles eram gênios no que faziam.

QUEM É ELE
Nome: Rogério Ceni
Idade: 35
Posição: goleiro
Clubes: Sinop (MT) e São Paulo

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