A época das chuvas varia de um lugar para o outro. No Sudeste brasileiro, por exemplo, vai mais ou menos da primavera, que começa em setembro, até o final do verão que, por sinal, termina na semana que vem - dia 20 é o início do outono. As chuvas fortes se intensificam, e os períodos em que elas ocorrem ficaram meio bagunçados com as mudanças climáticas.
Veja como tudo se passa na figura acima.
Em "A", um trecho de estrada representa o solo impermeabilizado (evita infiltração) por asfalto ou concreto, responsável por grande parte do problema. A água da chuva não entra no solo e, em descida livre, ganha volume e velocidade, o que a torna mais destrutiva.
Em "B", há plantas com raízes que ajudam a fixar o solo, deixam a água infiltrar e ainda ajudam a melhorar o clima.
Em "C", o lixo jogado nos morros (ou nas encostas) pode ser arrastado pelas chuvas junto com muita terra. Ocorrem, assim, erosões e deslizamentos. Os detritos vão parar em córregos, riachos e reservatórios, que ficam assoreados e pioram a cada chuva. Há ainda o lixo jogado nas ruas, que entope bueiros e provoca alagamentos.
Diminuir os estragos causados pelas enchentes também depende da gente. O Zé quer uma cidade menos impermeável, mais arborizada. Já a Zá quer menos lixo na cidade. Quem acertou? Os dois, ora, pois suas ideias se completam. Também acertou você, que apostou neles!

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