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Esporte Sem vaca nem marola
Não entendeu nada do título? Mergulhe nas histórias de garotos surfistas e no glossário para iniciantes nas ondas
CLARICE CARDOSO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA Além da areia branquinha e das belas ondas, a praia de Itamambuca, em Ubatuba (a 224 km de SP), tem um atrativo a mais: as manobras de Wesley Dantas, 10. É fácil achar o garoto com sua prancha, sempre no canto direito da praia. Difícil é convencê-lo a ficar um pouquinho longe das ondas. Pelas manobras, dá para ver que ele é de uma família que tem água salgada nas veias: é irmão dos feras Wigolly Dantas, 19, Suelen Naraisa, 25, e Wellington Carane, 28, e primo de Nathalie Paola, 16. "Aprendemos com a mesma prancha e, na minha festa de nove anos, fizemos uma fogueira com ela, para comemorar." A família Kymerson também não perde uma chance de cair no mar. "Sempre surfamos com nossos pais", conta Kallebe, 10. "Só não gostamos de levar caldo [cair da prancha]", brinca. O irmão dele, Krystian, 16, leva a paixão da família a sério: conquistou o sétimo lugar num importante campeonato mundial. A irmã Krystielle, 11, segue pelo mesmo caminho. "Em um campeonato, eles me deixaram brincar no mar. Meu pai me jogava nas ondas e eu passei a menina que competia de verdade!" Outro prodígio que leva a sério a diversão no mar é Yagê Araújo, 13. Tanto que trocou sua cidade, Itacaré (BA), pelo Guarujá (SP), por causa das competições. "Foi uma mudança radical, larguei tudo. Foi difícil", conta. "Mas lá não tinha campeonatos ou alguém bom para me ensinar." E do que ele gosta tanto no surfe? "Daquela sensação de terminar a onda perfeita e dizer: "Ah! Ganhei!'" Texto Anterior | Próximo Texto | Índice |
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