| São Paulo, sábado, 19 de abril de 2008 |
Com ou sem cocar?
Joel Silva/Folha Imagem |
CLARICE CARDOSO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Quem antes só era homenageado com rostos pintados e cocares de papel no dia 19 de abril agora vai ser lembrado o ano todo.
É que, com a lei nº 11.645, de 10 de março de 2008, a história e a cultura indígenas (como as afro-brasileiras) vão parar nas escolas.
Agora, nas aulas, você também aprenderá a importância desses dois povos na formação do país, suas lutas e suas contribuições.
E, como hoje é Dia do Índio, as escolas aproveitam para falar dos indígenas que vivem atualmente no Brasil.
Algumas, como o Colégio Pio XII, apostam em encontros com representantes desses povos. "A gente viu índios com instrumentos e tudo!", diz Pedro Henrique Ficheiro, 6, que visitou os cuicuros na Toca da Raposa.
Já no Colégio Luterano, além das visitas, os alunos estudam os costumes das diferentes etnias e, no final, montam um quadro com os locais em que elas vivem.
"Fazendo o mapa deu para ver que existem muito mais povos do que eu pensava", conta Giovanna Ribeiro, 10, da Escola Bosque, que tem projeto parecido.
No Colégio Mackenzie, os alunos fazem campanha contra a discriminação. "É importante preservar a cultura e os territórios deles", diz Bruno Facchini, 9.
Já no Colégio Magno, um dos destaques é uma gincana com brincadeiras de crianças indígenas.
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