São Paulo, sábado, 20 de março de 2010

Quadrinhos

Adeus, Geraldinho

Confira tiras do garoto rebelde criado pelo cartunista Glauco

GABRIELA ROMEU
EDITORA-ASSISTENTE DA FOLHINHA

Na semana passada, o personagem Geraldinho perdeu o pai: o cartunista Glauco Villas Boas, que criou as histórias em quadrinhos do menino rebelde para a Folhinha, morreu no dia 12.
E já bateu saudade desse garoto -e de seu criador.
Geraldinho nasceu nestas páginas em 7 de abril de 1985. Já na maternidade, pediu TV e soda limonada.
Deu a maior confusão: um monte de adultos pediu que tirassem o personagem da Folhinha. Diziam que "não era um bom exemplo".
As crianças foram ouvidas, e o Geraldinho ficou. Com seu jeitão exagerado, era uma maneira de criticar como vivemos hoje.
Mas quem é que nunca quis bancar o Geraldinho só de brincadeirinha? Virar o Batman no banho, tomar muitos sorvetes de uma só vez, tirar o sossego da mãe...
Sossego, aliás, foi a palavra que a mãe dele não conheceu em mais de 20 anos. Ela até ganhou um nome num concurso do caderno. Gerôncia, Geralda, Geraldina? Não podia ser melhor: foi batizada de Socorro.

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