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Quadrinhos
Adeus, Geraldinho
Confira tiras do garoto rebelde criado pelo cartunista Glauco
GABRIELA ROMEU
EDITORA-ASSISTENTE DA FOLHINHA
Na semana passada, o personagem Geraldinho perdeu o pai: o cartunista Glauco Villas Boas, que criou as
histórias em quadrinhos do
menino rebelde para a Folhinha, morreu no dia 12.
E já bateu saudade desse
garoto -e de seu criador.
Geraldinho nasceu nestas
páginas em 7 de abril de
1985. Já na maternidade,
pediu TV e soda limonada.
Deu a maior confusão: um
monte de adultos pediu que
tirassem o personagem da
Folhinha. Diziam que "não
era um bom exemplo".
As crianças foram ouvidas, e o Geraldinho ficou.
Com seu jeitão exagerado,
era uma maneira de criticar
como vivemos hoje.
Mas quem é que nunca
quis bancar o Geraldinho só
de brincadeirinha? Virar o
Batman no banho, tomar
muitos sorvetes de uma só
vez, tirar o sossego da mãe...
Sossego, aliás, foi a palavra que a mãe dele não conheceu em mais de 20 anos.
Ela até ganhou um nome
num concurso do caderno.
Gerôncia, Geralda, Geraldina? Não podia ser melhor:
foi batizada de Socorro.
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