São Paulo, sábado, 21 de fevereiro de 2004

Memórias de elefante

"Memória de elefante" é uma expressão usada para indicar que alguém não se esquece facilmente das coisas. O dia-a-dia com a elefanta Baira, que morreu com 32 anos, estará para sempre nas lembranças do tratador Vicente Lucas Soares, 64.
Ele trabalha há 35 anos no zôo e conheceu Baira quando o animal chegou lá, em 1972, ainda filhote. Diariamente, ele levava a comida de Baira e de Terezita, a elefanta sobrevivente. "[Baira] era um animal bonito, não era agressivo. Eu sempre conversava com ela", diz Vicente, que também cuidava da orangotango Karen.
Com tantos anos de convívio, o tratador diz que era fácil identificar quando a elefanta estava estressada. "Se abria as orelhas para frente, era preciso ficar alerta, porque ela estava nervosa. Se a orelha estava para trás, ela estava calma."

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