|
Memórias de elefante
"Memória de elefante" é
uma expressão usada para indicar que alguém não se esquece facilmente das coisas. O
dia-a-dia com a elefanta Baira,
que morreu com 32 anos, estará para sempre nas lembranças do tratador Vicente
Lucas Soares, 64.
Ele trabalha há 35 anos no
zôo e conheceu Baira quando
o animal chegou lá, em 1972,
ainda filhote. Diariamente, ele
levava a comida de Baira e de
Terezita, a elefanta sobrevivente. "[Baira] era um animal
bonito, não era agressivo. Eu
sempre conversava com ela",
diz Vicente, que também cuidava da orangotango Karen.
Com tantos anos de convívio, o tratador diz que era fácil
identificar quando a elefanta
estava estressada. "Se abria as
orelhas para frente, era preciso ficar alerta, porque ela estava nervosa. Se a orelha estava
para trás, ela estava calma."
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|