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São Paulo, sábado, 22 de julho de 2006

Folhinhatur

Caça aos bichos

PATRÍCIA TRUDES DA VEIGA
ENVIADA ESPECIAL A MIRANDA (MS)

"Mãe! Mãe! A máquina, rápido, rápido! Tem um bicho maior do que eu aqui na porta", gritou Renata, 6, entrando, esbaforida, pelo quarto do Refúgio Ecológico Caiman, no Pantanal do Mato Grosso do Sul.
Realmente, o tamanduá-bandeira era enorme -quase quatro metros, calculou o guia "caimaner"- e trazia, nas costas, um filhotinho.
"Pai, tô com medo dos jacarés, vamos voltar", pediu João, 6, remando, assustado, uma canoa em um dos afluentes do rio Miranda.
Safári no Pantanal é assim mesmo: bicho por toda parte, ainda mais em época de seca. A pé, a cavalo, de barco, bicicleta ou caminhão, dá para vê-los de dia e de noite. E tão de perto que dispensam até binóculo!
Afinal, nessa que é a mais extensa área úmida contínua do planeta (240 mil quilômetros quadrados), a fauna é rica e variada -lembra-se das aulas de ciências?
São 93 tipos de répteis, 122 de mamíferos, 263 de peixes e 656 de aves -a maior população mundial! É tanto bicho que, no fim da viagem, você não se espanta mais de ver jacaré da janela do quarto nem de acordar com o barulho das araras.


A jornalista viajou a convite do Refúgio Ecológico Caiman (www.caiman.com.br).
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