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Folhinhatur
Caça aos bichos
PATRÍCIA TRUDES DA VEIGA
ENVIADA ESPECIAL A MIRANDA (MS)
"Mãe! Mãe! A máquina, rápido, rápido! Tem um bicho maior do que eu aqui na porta", gritou Renata, 6, entrando, esbaforida, pelo quarto do Refúgio Ecológico Caiman, no Pantanal do Mato Grosso do Sul.
Realmente, o tamanduá-bandeira era enorme -quase quatro metros, calculou o
guia "caimaner"- e trazia,
nas costas, um filhotinho.
"Pai, tô com medo dos jacarés, vamos voltar", pediu
João, 6, remando, assustado, uma canoa em um dos
afluentes do rio Miranda.
Safári no Pantanal é assim
mesmo: bicho por toda parte, ainda mais em época de
seca. A pé, a cavalo, de barco, bicicleta ou caminhão,
dá para vê-los de dia e de
noite. E tão de perto que
dispensam até binóculo!
Afinal, nessa que é a mais
extensa área úmida contínua do planeta (240 mil quilômetros quadrados), a fauna é rica e variada -lembra-se das aulas de ciências?
São 93 tipos de répteis,
122 de mamíferos, 263 de
peixes e 656 de aves -a
maior população mundial!
É tanto bicho que, no fim da
viagem, você não se espanta
mais de ver jacaré da janela
do quarto nem de acordar
com o barulho das araras.
A jornalista viajou a convite do Refúgio Ecológico Caiman (www.caiman.com.br).
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