UOL
São Paulo, sábado, 26 de junho de 2004

Metade homem, metade máquina

Os ciborgues são cientistas que aumentam as capacidades humanas usando partes de computador no próprio corpo

RODOLFO LUCENA
EDITOR DE INFORMÁTICA

Você conhece os ciborgues? Eles aparecem na TV e em histórias em quadrinhos: são heróis ou monstros meio homem, meio máquina. Seus pais conheceram essas figuras biônicas na TV. Pergunte a eles quem era o homem de 6 milhões de dólares ou a mulher biônica.
A palavra ciborgue é uma mistura de organismo com cibernética. Foi criada em 1960 pelos cientistas norte-americanos Manfred Clynes e Nathan Kline, que apresentaram um trabalho à Nasa (agência espacial dos EUA). Com o termo, identificavam um ser com capacidades especiais que lhe dariam condições de viver fora da Terra.
Essa conversa é para dizer que os ciborgues EXISTEM e estão entre nós. São cientistas que buscam melhorar, aumentar as capacidades humanas usando pedaços de computador no corpo.
O mais revolucionário deles (e doidão, no bom sentido) é um professor inglês que fez uma operação para botar um chip de computador no braço. O processador reconhecia quando Kevin Warwick chegava perto e se ligava antes de o professor sentar à mesa para trabalhar.
Outros pesquisadores também viraram meio computadores ambulantes. Steve Mann tem uma câmera de vídeo acoplada aos óculos. Thad Starner chega a dormir vestindo seu computador.

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