| São Paulo, sábado, 26 de julho de 2008 |
A morte também faz rir
Selecionamos as melhores peças para você aproveitar o finzinho das férias
GABRIELA ROMEU
DA REPORTAGEM LOCAL
Até o dia 3 de agosto, a Morte espera você no teatro João Caetano, em São Paulo. Ah, não é preciso tremer de medo, não.
Na peça "Zé Mané, Primazé e Outro Zé", da Cia. Falbalá, você se divertirá com a "danada", que apronta poucas e boas para três Zés.
O primeiro Zé, o Mané, vira afilhado da Morte e faz de tudo para enganá-la. Já Primazé (ou Priscila Maria José) procura a terra onde não se morre nunca.
O outro Zé, Proeza, arruma confusão não só com a Morte mas também com o Diabo e a mulher, dona Capeta. Dá dó do trio do mal.
Já deu para perceber que a Morte nem sempre leva a melhor na hora de chamar as pessoas para "abotoar o paletó" ou "entregar a rapadura" -algumas expressões usadas para indicar que alguém morreu.
Dirigida por Soledad Yunge e escrita por Tuna Serzedello, é diversão garantida para maiores de cinco anos.
No teatro João Caetano (rua Borges Lagoa, 650, Vila Mariana, tel. 0/xx/11/ 5573-3774). Aos sábados e domingos, às 16h. R$ 10.
"João e Maria"
Tá cansado da história dos irmãos que se perdem na floresta? Então veja a montagem da companhia Imago, craque em usar a técnica do teatro negro (vestidos de preto, os manipuladores dão vida aos bonecos luminosos). O ritmo da peça é meio lento, mas o visual encanta pais e filhos.
No teatro Alfa (rua Bento Branco de Andrade Filho, 722, tel. 0/xx/11/5693-4000). Sábados e domingos, às 16h. De R$ 10 a R$ 20. Até 14/9.
"Lampiãozinho e Maria Bonitinha"
Para contar a saga, o grupo colocou os cangaceiros no mundo dos insetos. Lampião é um valente vaga-lume, e Maria Bonita, uma simpática joaninha. As armas não passam de mata-mosquitos. As lutas são à base de inseticida. Boas canções embalam a peça.
No Centro Cultural São Paulo (rua Vergueiro, 1.000, tel. 0/xx/11/3383-3463). Sábados e domingos, às 16h. R$ 10. Até 31/8.
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