São Paulo, sábado, 27 de janeiro de 2007

Jogos

Desafios no tabuleiro

Jogos exigem paciência, concentração e raciocínio

Renato Stockler/Folha Imagem
Rodrigo, 12, desafia Maria Eugênia, 11, no jogo dos viquingues, na Origem, em São Paulo


GABRIELA ROMEU
DA REPORTAGEM LOCAL

Sabia que as pecinhas, o tabuleiro e os dados do seu jogo preferido podem ser mais velhinhos do que a tataravó da sua tataravó? Sim, alguns jogos existem há milhares de anos.
E eles não caíram no esquecimento durante as jogadas de meninos e meninas como Rodrigo Kiyoshi Kurihara, 12, Nícolas Corbisier, 10, e Maria Eugênia Geve de Moraes Lacerda, 11.
Rodrigo é tão craque em jogos de tabuleiro que, vez ou outra, até dá dicas para adultos interessados em conhecer melhor as regras em uma loja de jogos que freqüenta em São Paulo.
Nícolas diz que os jogos de tabuleiro "estimulam a mente". "É preciso usar a matemática para ganhar em algumas jogadas", diz o garoto, que adora um jogo de nome engraçado, o "xo dou qi", "um xadrez com animais". "Mas odeio videogame."
Maria Eugênia também faz parte do mesmo clubinho que adora um desafio no tabuleiro. "Prefiro jogos que têm alguma história para contar", explica. "Os jogos de estratégia deixam a gente mais inteligente", completa a menina, que sempre disputa a liderança pelas melhores notas na escola onde estuda.
Sobrevivência
Você já reparou que para (quase) tudo na vida existe uma regra, certo? Em casa, na escola, no clube, na rua, no parque. E no jogo.
"A regra no tabuleiro é uma extensão do dia-a-dia", explica Mônica Hardy Sabino, 47, da empresa de jogos Origem. "Ao jogar, é possível exercitar sua fraqueza e sua força", afirma.
Mas, se você só joga no computador, deve estar perguntando: "Por onde começar?" O especialista André Zats, 32, diz que o "mancala" é um bom ponto de partida. "Tem cálculo e raciocínio, mas as regras são simples." Depois, siga com damas, dominós e trilhas.

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