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Esporte O bê-á-bá do rafting
Sente no bote, coloque o capacete e pegue o remo: começou uma aula sobre bichos e plantas numa aventura pelo rio
CLARICE CARDOSO ENVIADA ESPECIAL A SOCORRO (SP) Troque caderno, lápis e livro por remo, colete e capacete. Daí, tome seu lugar na sala -ooops!, no bote- e prepare-se para a aula. É, foi assim mesmo, fazendo rafting no rio do Peixe, em Socorro (a 134 km de SP), que um grupo de crianças participou de um estudo sobre o ambiente. Na cartilha dos remos, aprenderam sobre a importância da mata ciliar (aquela vegetação que fica na beira de rios e córregos) e como ocorre o assoreamento (o acúmulo de terra no rio). Experiência Stephanie Zanesco, 10, diz que a aula é "como uma experiência de ciências". "A gente vai remando, e o professor explica o que ocorre no lugar onde estamos." Mas a adrenalina também faz parte dessa "escola". "Deu um friozinho na barriga quando o bote encalhou perto de uma árvore e descemos de costas", conta Pietra Schirato, 10. Depois de vivenciar essa aventura (cheia de aprendizados) pela mata atlântica, todos se reuniram para plantar um jequitibá. "Agora é a hora de regar!", brincou Guilherme João, 10, torcendo sobre a muda a sua camiseta ensopada. Os jornalistas Clarice Cardoso e Rafael Hupsel viajaram a convite do Comtur de Socorro. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice |
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