São Paulo, sábado, 27 de dezembro de 2008

Esporte

O bê-á-bá do rafting

Sente no bote, coloque o capacete e pegue o remo: começou uma aula sobre bichos e plantas numa aventura pelo rio

Rafael Hupsel/Folha Imagem
Crianças descem corredeira no rio do Peixe em Socorro (SP)


CLARICE CARDOSO
ENVIADA ESPECIAL A SOCORRO (SP)

Troque caderno, lápis e livro por remo, colete e capacete. Daí, tome seu lugar na sala -ooops!, no bote- e prepare-se para a aula.
É, foi assim mesmo, fazendo rafting no rio do Peixe, em Socorro (a 134 km de SP), que um grupo de crianças participou de um estudo sobre o ambiente.
Na cartilha dos remos, aprenderam sobre a importância da mata ciliar (aquela vegetação que fica na beira de rios e córregos) e como ocorre o assoreamento (o acúmulo de terra no rio).

Experiência
Stephanie Zanesco, 10, diz que a aula é "como uma experiência de ciências". "A gente vai remando, e o professor explica o que ocorre no lugar onde estamos."
Mas a adrenalina também faz parte dessa "escola".
"Deu um friozinho na barriga quando o bote encalhou perto de uma árvore e descemos de costas", conta Pietra Schirato, 10.
Depois de vivenciar essa aventura (cheia de aprendizados) pela mata atlântica, todos se reuniram para plantar um jequitibá. "Agora é a hora de regar!", brincou Guilherme João, 10, torcendo sobre a muda a sua camiseta ensopada.

Os jornalistas Clarice Cardoso e Rafael Hupsel viajaram a convite do Comtur de Socorro.

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