São Paulo, sábado, 31 de outubro de 2009

Cães

A cara do dono

Convivência deixa cães parecidos com quem cuida deles

CLARICE CARDOSO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O melhor amigo do homem já vive entre nós há um tempão. Desde que os lobos foram domesticados, há mais de 10 mil anos: ganhavam abrigo e comida de dia e protegiam o homem à noite.
Tanta convivência acabou deixando o cão parecido com o dono. Luppy, o york- shire de Rafaela Spósito, 11, ficou aventureiro como ela.
Os dois fazem "floating" -descem um rio em bote inflável. Ele vai feliz no bote e até nada. "Cachorro não foi criado para ficar preso, deve ser livre. Penso em coisas legais pra fazer com ele."
Já Lola, um dos cinco cães de Dereck Funk, 10, é companheira de praia. "Quando surfo, ela vai na prancha comigo. Tem medo, mas acho que me seguiria até num desfiladeiro!" Para pegar a onda, ela trava as patas e vai!
Alguns são meio rebeldes, daí precisam de adestrador, como o Scott, de Beatriz Ferreira, 11. Ele rosnava e queria avançar nas pessoas.
"Ele queria andar na nossa frente porque achava que era o líder. Mas o adestrador ensinou que ele tem que andar do lado", explica. Demorou, mas Scott aprendeu. "Agora é o melhor cachorro do mundo!", diz Beatriz.

Vida de cão
Mas a gente também tem que se adaptar, pois o cão muda a vida da família, já que detesta ficar sozinho e tem que passear todo dia.
O filhote fofinho cresce e vive de dez a 15 anos. Durante esse tempo, é preciso ter cuidados diários, como dar comida, passear e limpar onde ele fez xixi e cocô. E os peludos devem tomar banho toda semana e ser escovados a cada 15 dias.

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